Vislumbrámos a larga e prestigiada Avenue de Champs Élisées a pé. Entrámos em algumas das lojas. Mas... só de olhar para as vitrines de marcas tão conhecidas e faladas já enche o ego a muita gente. Naquela enorme avenida também se encontrava um Mercado de Natal, desta vez as casinhas eram de cor branca.
No fundo da avenida, na Place de la Concorde, a maior de Paris, encontrámos uma roda gigante. Inicialmente queria ir, queria andar. O preço era apenas de 10€, só que, como não me estava a sentir bem, não fui. As minhas mãos estavam completamente congeladas à conta da chuva e do frio. Não levei nenhumas luvas e arrependi-me tanto disso!
Voltando à Place de la Concorde que eu gosto muito, foi o cenário de muitos suplícios durante a Revolução Francesa, nomeadamente a vida de Louis XVI e de Maria Antonieta. Nesta praça o que mais me fascina é a fonte de Jacques Hittorff, de inspiração romana com oito estátuas, cada uma delas representa uma cidade francesa diferente.
Seguindo o caminho, entra-se de imediato no Jardin des Tuileries,que é considerado desde 1991 património mundial da UNESCO. Do jardim vai-se ter ao Arco do Triunfo do Carrousel, também da autoria de Napoleão Bonaparte, com referências ao Arco de Severo, em Roma. Por trás disso encontram-se as pirâmides e o Musée du Louvre. A M. ficou completamente rendida. Só pensava em posar para tirar daquelas fotos a fazer-se que estava a tocar na obra de arte. Conseguimos, mas nem queiram imaginar quantas foi preciso tirar!
Daí, passámos para o outro lado do rio Sena, pela Pont des Arts, que até fiquei surpreendida porque das outras vezes que estive em Paris ainda não tinha pegado a moda dos cadeados. Fomos finalmente almoçar. Já passava pouco das 14h (eu que estou habituada a almoçar às 12h). Foi num restaurante italiano. Bem saboroso! A comida caiu-me que nem uma maravilha, e nem tivemos de esperar tanto pelo menu. Serviço gentil, rápido e barato. Estava-se tão bem no quentinho. Eu já nem queria sair de lá. A chuva continuava, mas lá teve de ser. E fomos diretinhas à Notre Dame.
Da catedral passámos para o Panthéon. Aí, tive uma desilusão. Não é que em frente da Igreja tinham árvores de Natal à exposição? Tapavam completamente a entrada e a vista! Achámos aquilo mal exposto. E à conta disso nem ficámos ali muito tempo. Demos a volta, e seguimos o Jardin du Luxembourg, o Musée du Luxembourg, e umas outras ruas até que finalmente entrámos na Rue de Rennes e parecia que estávamos na Times Square, em Nova Iorque, à conta da Tour Montparnasse que não passa despercebida a ninguém dada a altura que tem, e as iluminações de Natal daquela rua.
1 comentário:
Eu se me apanho em Paris até digo que é mentira.
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