13.9.09

Quartier Latin, Panthéon, Palais et Jardin du Luxembourg


Em seguida, fui para os lados do Quartier Latin: ambientado de forma charmosa e descontraída.

É uma "região" que engloba bairros e ruas, com bares, cafés, cinemas, restaurantes, livrarias e lojas, para além de uma concentração enorme de universidades e de escolas. Na idade média o ensino era em latim, daí o apelido.

É o "centro" da vida social da cidade.


A primeira coisa a ser vista foi o Panthéon, construido na época do Rei Louis VI. Este monumento foi primeiro uma igreja dedicada a Sainte Geneviéve, com a revolução foi transformado no que é hoje. O nome vem do grego e quer dizer "todos os deuses". A arquitectura é o resultado da leveza das construções góticas com a pureza do estilo nascido na Grécia. Dentro do Panthéon estão enterrados quase todos os maiores cidadãos da França de todos os tempos. Desde os principais filósofos e escritores até ex-presidentes e gentes que fizeram parte da Revolução Francesa. Daí que se pode ler no edifício a frase: “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante."

Após esta visita estava na hora de almoço, desci a Rua Soufflot toda e fui dar de caras com o Jardin du Luxembourg, mas antes de lá entrar, e na esquina de um edifício, já na Boulevard Saint-Michel, decidi em ir almoçar ao Mac Donald's. Só depois é que fui dar umas voltas pelos jardins, onde existem fontes, lagos e esculturas. Mas confesso que se soubesse antes o que iria lá encontrar, tinha levado o meu comer e almoçado no meio do parque enquanto tomava banhos de sol num terraço ao longo do lago octogonal. Há imensos banquinhos, cadeiras e mesas, o que dá perfeitamente para fazer um belo piquenique. O Jardin du Luxemburg, o maior de Paris, é o melhor refúgio para quem quer fugir por momentos à vida animada do Quartier Latin, ou para quem apenas pretende pôr a leitura em dia e fazer uma pausa para pensar, é um oasis de paz e calma. Quem pensa que este jardim é apenas mais um dos muitos lugares bonitos de Paris, não sabe que o lugar oferece muito mais que bancos e belas paisagens para namorar. Além de muita história, o lugar abriga uma grande variedade de estátuas, um teatro de marionetes, um pomar de macieiras e pereiras, um castanheiro e, ainda, o Palais du Luxembourg, hoje, sede do Senado da França.

F
oi construído por Marie de Médicis, mãe do Rei Luis XIII, em meados de 1615. Durante a Revolução Francesa, o Palácio serviu como uma prisão por um breve período e em seguida, foi o centro do Directório Francês e mais tarde a primeira residência de Napoleão Bonaparte, como Primeiro Cônsul de França. Durante a ocupação germânica de Paris (1940-1944), o palácio foi usado como quartel general do Luftwaffe na França e, designado como um "ponto forte" para a defesa da cidade pelas forças alemãs, mas graças à decisão do General no comando Dietrich von Choltitz de render a cidade em vez de lutar, o palácio foi apenas minimamente danificado. Em 1946 o edifício fou usado para a realização da Conferência da Paz.

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Tudo muito bonito e tu explicas muito bem.

Ah, já estamos em primeiro...agora façam pela vida de que de manhã é que começa o dia.

Beijinhos

R disse...

Olá Cid,
Sabes que com estes teus post estás a fazer com que eu sinta muitas saudades de passear pelas ruas de Paris. Amiguinha, a partir do dia 23 e até 27 estarei em Amesterdão. Vou estar com o filhote mais novo. Por isso vê por favor o meu email lá no meu perfil na Mansarda e envia a morada para onde queres que te envie o Bilhete Postal. Posso escrever nele uma mensagem para ti, não é?
Um beijinho e desejo-te um bom Domingo.

Anónimo disse...

Mais um post excelente. Gosto dos teus relatos! Mas deixas-me cá com uma inveja...inveja saudável, sempre :)

Continua a partilhar!
beijocas

Patricia disse...

c'est merveilleux...

Sávio Fernandes disse...

Ainda bem que não fotografaste o Panthéon inclinado que aquele pessoal ainda começava a dar voltas nos caixões.