21.11.17

Balanço CH-P

Chegou a hora de fazer um balanço, pois faz um ano que voltei para Portugal. Em definitivo. Deixei o emprego, troquei o certo pelo incerto. Reorganizei-me. Foi um ano de alterações, de aprendizagem e superação, um ano de redescoberta. Tenho em mim que o tempo passou depressa. O que é bom sinal, sinal que muito foi feito. E que não está tudo perdido. Sinal que o nosso país ainda não é dos piores. Os primeiros três meses estive parada, a terminar com as mudanças, a tratar de papeladas (o sistema de saúde é péssimo, o apoio no atendimento idem). A festejar os 30, a desfrutar da quadra natalícia. Consolei-me com sessões de fisioterapia (a minha Tendinite assim o pediu) e mimei-me com uma limpeza de pele na cara (a primeira da minha Vida). Depois comecei a trabalhar. Tive a felicidade de arranjar logo algo. A primeira candidatura que fiz, a primeira entrevista que dei, fui admitida. E gosto muito de lá estar, do que faço. É dentro da minha área, e das línguas que falo. 

Continuei com os meus passeios, com as minhas viagens, com as minhas idas ao futebol e a concertos. Estive no Algarve, conheci Sevilha, dei um salto à Suíça, voei até os Açores, fiz praia em Gran Canaria, voltei à cidade madrilena, e percorri algumas zonas do Douro e Minho. Fiquei com um bronze douradinho. E perdi uns quilinhos. O salário que recebo não chega aos calcanhares daquilo que era a minha remuneração na Suíça (óbvio), no entanto, é possível viver com o valor. Basta uma pessoa saber gerir bem o que tem e escolher prioridades nas vontades. Tenho a sorte de pertencer a Braga, com custo de vida das mais baixas do país. O problema dos tugas, é que vivem muito da aparência. São muito vaidosos. E invejosos. Invejam o que os outros têm. Uma simples saída e o pessoal arranja-se como se de um evento do ano se tratasse. A escolha da roupa, a maquilhagem, os cabelos e, contando também com a depilação e unhas. Não abdico da maneira descontraída dos suíços, não se preocupam com a moda ou a opinião alheia. Ninguém olha de lado, aliás nem sequer olham. Conforto acima de tudo. Não ligo à opinião dos outros. Se me apetecer ir ao café de fato-treino vou. Continuo a viver como sempre vivi, sem dar importância a grandes luxos, sem dar importância ao que os outros pensam. Foi assim que os meus Pais me educaram. E, não negado a minha própria maneira de ser, é assim que me sinto humana.


Depois, adoptei um chihuahua. O Chico. E é a alegria da casa. Um amor para a Vida toda! A seguir ao meu carro novo, foi a segunda melhor aquisição que fiz desde que cá cheguei. E já que falei em carro. Como são os tugas na estrada? Ui, uns aldrabões e uns impacientes. Não há respeito. Não há dia que não veja renúncias feitas, acidentes, atropelamentos, infrações. Se as leis existem, elas devem ser cumpridas! Todos os dias acontece a mesma coisa. Vou na minha vidinha, e eis que, há sempre aquele artolas com falta de espaço e que vai a ocupar metade da minha via. Uma pessoa tem que fazer uma daquelas acrobacias de fazer passar o meu carro na nesga de espaço existente. No seguimento destes artistas, temos aqueles que nos colam à traseira quando vamos descansados. É aquele típico caso do "vou-te aí a cheirar o rabo para ver se andas mais depressa!". Pois bem, informo os estimados que isso só me leva a andar ainda mais devagar. Ninguém gosta de dar os piscas. Será assim tão difícil sinalizar as manobras? Será? Tenho ar de vidente para saber para onde é que o néscio vai? E aqueles condutores que não sabem fazer rotundas? Esses tiram-me completamente do sério. Mais os indivíduos que estacionam em plena via pública. Os pais que vão buscar os filhinhos à escola em vez de estacionarem no parque mais próximo, não, estacionam mesmo ali, no sítio mais perto possível, na via pública. Os outros condutores que querem passar que se lixem. É tudo deles! É vergonhoso. Irra. Preguiçosos. Já para não falar dos limites de velocidade. Na terra da Heidi, o sinal de STOP é mesmo para parar. Os peões tem prioridade, não há aquela coisa de fingir que não viu o peão ou acelerar antes que ele chegue à passadeira. Falinhas mansas não lhes livram de uma multa. E por aí adiante.

Pelo que tenho contado, parece que até foi um ano espectacular, mas não o foi. Há dias em que tenho umas recaídas. De um momento para o outro a minha mente enche-se de pensamentos negativos. Aliás, a minha cabeça anda constantemente às voltas, com as emoções em sobressalto. É difícil voltar a renascer, voltar a sentir-me viva. Não é nada fácil recompor estabilidade emocional. Essa não acontece de um dia para o outro, leva o seu tempo. E há quem não compreenda isso. Mas é, nas mais pequenas coisas que nos devemos agarrar: o facto de nos ter sido dado mais um dia para vivermos, de respirarmos, de termos uma cama onde dormir, de termos as pessoas que amamos do nosso lado. Mudei de vida, tive essa coragem. Não me sinto feliz (porque sem o meu Pai não voltarei mais a ser), sinto-me minimamente bem. Agora sou paz na alma, sossego na mente e calma no coração. Tento não me deixar influenciar pelo stress. Fujo das confusões, discussões e provocações. Nada de pressões. Isso só me faz mal. Serenidade é a palavra de ordem. Mantenho alguns dos hábitos e mentalidades do tempo em que vivía na Suíça, com mais natureza e muitíssimo menos shoppings, mais a pé e menos carro. O que há de melhor em Portugal? Sol, mar, muita luz. Vida. A Vida, a qual pertenço.

20.11.17

E agora, o quê que eu faço?


A Shakira cancelou os concertos todos deste ano (início da nova El Dorado Tour) por se encontrar doente. E eu, que ia vê-la à Meo Arena aka Altice Arena, este dia 22 de Novembro, dia do meu aniversário? Estragou-me o serão que eu tinha planeado para o meu dia de anos. Tive de pensar noutro plano. Lol 

Em 2010 vi-a:
17 de Novembro, na Hallenstadion, em Zurique, Suíça. #TheSunComesOutTour

14.11.17

Estamos aqui, estamos no Natal

E eu já tenho três prendas de Natal compradas. A primeira desde Agosto. Olarilas! Aproveitei os saldos numa coisa em que o meu irmão (ele não lê isto) vai gostar. A outra surgiu-me numa ida ao hipermercado, ao ver uma criança com umas Sneakers com rodas. O meu sobrinho não tem e, de certeza, que vai adorar. Logo ele, que não gosta muito de andar a pé, vai poder meter o turbo com as rodinhas. A terceira é um brinquedo para o meu cão. 

7.11.17

Com a chegada do Outono

Agora que os dias começam a ser mais frios, mais cheios de folhas, com menos luz, é hora de mudar algumas coisas, alguns hábitos.

- Ora, mudei de perfume. Troco sempre de perfume. Uso um para a Primavera/Verão e outro para o Outono/Inverno. Deixei o Ralph do Ralph Lauren para dar início ao Wonderlust do Michael Kors.

- Mudança de estação implica troca no guarda-roupa. Fora com aquelas peças que já não dou uso. E a roupa mais curtinha, mais fresca vai para um outro armário. É hora das roupas mais quentes, das camisolas, dos casacos. E com o calçado, igual.

- Actualizar as músicas no cartão SD, para ouvir no carro. Aquelas mais lamechas voltam mais à cena.

- Nos tempos livres passar mais tempo debaixo do cobertor, no sofá, para assistir a bons filmes. Pipocas mode.