Eu não tenho vergonha nenhuma de dizer perante quem quer que seja que quando era pequenina e não percebia nada de futebol o meu clube era o Benfica (coisas familiares), mas fui crescendo e aprendendo a adorar o clube da minha cidade Natal, o Sporting Clube de Braga. Na altura um clube pequeno e humilde. Hoje, passados alguns anos, não há palavras que explicam aquilo que eu nutro pelo SCB. É um sentimento maravilhoso. Apoio algo que é meu, algo que eu me identifico e tenho orgulho. A equipa da Luz passou a ser aquela equipa que mais odeio neste Mundo: as pessoas das direcções que tiveram e têm, os casos corruptos, as atitudes que tomam, as coisas que dizem e a maneira como inferiorizem os próprios adversários. Para mim isso não é cordial, não é correcto, e eu agora só consigo ter nojo deles.
Desde o dia 15 de Agosto que o SC Braga está na liderança, apenas desde a última segunda-feira que partilha a posição com o SL Benfica, mas destaque por parte da Comunicação Social nem vê-lo. Os encarnados estão agora com os mesmos pontos que os minhotos e aparecem nas capas dos jornais como se estivessem sozinhos no comando e fossem os maiores do planeta. É ridículo! Tal e qual como é o Jorge Jesus. O que fez em campo no jogo com o Nacional não se faz, nem se nega quando toda a gente viu em directo.
Confesso que o Benfica está a mostrar um futebol bom (então comparando com as épocas anteriores...) mas até agora ainda não defrontou nenhuma equipa de perigo nesta Liga Sagres enquanto que nós já jogámos e defrontámos o Porto, o Sporting, como também já fomos à Madeira. O Sp. Braga está a fazer um campeonato tranquilo, com os pés bem assentes no chão. Só espero que o jogo de sábado, no estádio AXA, seja um bom espectáculo de bola pelas duas equipas, que a arbitragem de Jorge Sousa e Cia. seja correcta e naturalmente que ganhe o melhor, e claro, que esse melhor seja o meu clube, o meu Braguinha. ;-)
PS: Ser braguista
28.10.09
"Mais Um Dia", José Cid
[ Uma melodia bonita e... apaixonante! ]
Esta canção tem sido a minha companhia durante aquelas horas em que eu me sento à frente do meu pc e navego por este mundo cibernáutico. Como devem ter percebido tenho dedicado o meu tempo à nova novela da TVI, "Meu Amor" (a "Deixa Que Te Leve" continua a ter uma consideração enorme por mim). A música do José Cid bateu-me ao coração inesperadamente...
27.10.09
a Alexandra
26.10.09
Sem pc, sem portátil,...
Foi assim que passei este fim-de-semana. E é assim que vai continuar por tempo indefinido (!).No sábado ao ligar o meu pc de casa fiquei pasmada porque não me deixou nem me deixa fazer nada. Constantemente abre-me uma janela com um "error file" (não sei o nome de cor) e pronto, não dá para mais nada. Estou a tentar encontrar uma solução para ele. Na pior das hipóteses terei de o formatar.
Quanto ao portátil, está no Dtp. de Reparações da Acer. Só o volto a receber daqui a duas semanas, mais coisa menos coisa.
Fiquei desactualizada e isolada do mundo virtual. Odeio quando isto me acontece. Argh!
Rio Ave 1 vs 1 SC Braga | Liga Sagres, jornada 8
Deste jogo pouco posso falar porque só vi os primeiros minutos. Mas não deixo de deixar os meus parabéns aos nossos adeptos que mesmo com a chuva se deslocaram até o estádio dos Arcos, e estavam em maioria, cerca de 1'500, segundo o comentador da Sporttv.
O golo dos vila-condenses nasce de uma falta de João Tomás sobre o Moisés, que toda a gente viu menos o Lucílio Baptista, e acabou com uma má saída do Eduardo. Estes erros de arbitragem contra nós já estavam a tardar. Há semanas e semanas que estavamos a incomodar muita gente. Ontem foi apenas o começo, infelizmente!
Perdemos dois pontos, mas continuamos invencíveis. E quem é que garante que o SLB ganha hoje?! Nós, ao menos, já jogámos, eles ainda têm essa tarefa à frente deles, ainda podem vir a perder, mesmo que ganhem não nos conseguem ultrapassar na classificação geral. Para a semana é que vai ser, vai ser tirada a prova dos 9... e a vitória será NOSSA.
Ao fim da partida o Presidente António Salvador veio falar, e com toda razão. Agora que o clube minhoto perdeu os seus primeiros pontos já toda a Comunicação Social dá destaque ao Sp. Braga. Durante as sete semanas como líderes (e tenho esperança que esta semana irá ser mais uma) ninguém piava, e agora que há um clube que com uma vitória logo à noite se pode colar ao primeiro lugar já todos comentam e só pensam mesmo nisso: nos três pontos. As outras hipóteses nem sequer se dão ao trabalho de pensarem nelas. E é assim que o país anda. Não me esqueço daquela semana de polémica à volta do Jorge Jesus... isso foi mau demais, e seria de mau agrado se voltasse acontecer algo do género. ler AQUI
Força, Gverreiros do Minho!
O golo dos vila-condenses nasce de uma falta de João Tomás sobre o Moisés, que toda a gente viu menos o Lucílio Baptista, e acabou com uma má saída do Eduardo. Estes erros de arbitragem contra nós já estavam a tardar. Há semanas e semanas que estavamos a incomodar muita gente. Ontem foi apenas o começo, infelizmente!
Perdemos dois pontos, mas continuamos invencíveis. E quem é que garante que o SLB ganha hoje?! Nós, ao menos, já jogámos, eles ainda têm essa tarefa à frente deles, ainda podem vir a perder, mesmo que ganhem não nos conseguem ultrapassar na classificação geral. Para a semana é que vai ser, vai ser tirada a prova dos 9... e a vitória será NOSSA.
Ao fim da partida o Presidente António Salvador veio falar, e com toda razão. Agora que o clube minhoto perdeu os seus primeiros pontos já toda a Comunicação Social dá destaque ao Sp. Braga. Durante as sete semanas como líderes (e tenho esperança que esta semana irá ser mais uma) ninguém piava, e agora que há um clube que com uma vitória logo à noite se pode colar ao primeiro lugar já todos comentam e só pensam mesmo nisso: nos três pontos. As outras hipóteses nem sequer se dão ao trabalho de pensarem nelas. E é assim que o país anda. Não me esqueço daquela semana de polémica à volta do Jorge Jesus... isso foi mau demais, e seria de mau agrado se voltasse acontecer algo do género. ler AQUI
Força, Gverreiros do Minho!
25.10.09
Slumdog Millionaire
Slumdog Millionaire (2008) Jamal Malik, um órfão de 18 anos dos subúrbios de Mumbai, está apenas a uma pergunta de ganhar os espantosos vinte milhões de rupias da versão indiana do concurso "Quem quer ser milionário". Apanhado numa suspeita de fraude, ele confessa à polícia a incrível história da sua vida nas ruas e a da rapariga que amou mas que perdeu. Mas o que está a fazer um rapaz sem interesse em dinheiro num concurso televisivo? E como é que ele sabe todas as respostas? Fique para ver.
Adorei este filme. Uma história... gratificante!
22.10.09
Simples e... eficaz!
[ fotografia tirada ontem, dia 21 de Outubro 2009, por Victor Freitas ]Acabei de ler esta NOTÍCIA, e devo dizer que fico feliz pelo estado de graça da actriz e apresentadora Cláudia Vieira. Vi-a pela primeira vez na série dos Morangos Com Açúcar, tal e qual como o seu namorado Pedro Teixeira, e desde então tenho-os acompanhado com os trabalhos que fazem e as entrevistas que dão e até agora não me desapontaram nenhuma vez. Acho-os um casal simpático, natural e honesto. E esta atitude que tiveram em mandarem um comunicado para as redacções de imprensa foi genial. Não é como outros que vão desmentindo "fofocas reais" até não poderem esconder mais do público. Se as coisas são verdadeiras porquê terem medo de as lançarem? No mundo cor-de-rosa tudo vem ao de cima! E é pior... os paparazzi's não descansam enquanto não tirarem todas as provas. Vou terminar desejando tudo de BOM ao casal-maravilha, Cláudia e Pedro.
21.10.09
Depois de uma sobrinha... um sobrinho!
Há pouco a minha cunhada ligou aqui para casa para anunciar que afinal irá ter um menino. Não sei se hei-de ficar triste ou contente, e passo a explicar porquê (LOL). Como escrevi neste POST o jogo daria que o bebé fosse do sexo feminino. Em inúmeras pessoas em que já fiz o dito jogo, tudo bateu certo, ou seja, é a primeira que dá uma coisa errada (isto se a criança que irá nascer for mesmo um rapazola!). A juntar a isto, o nome provável que iriam dar à "menina" seria Mariana. O nome que eu guardo em mim e que se um dia mais tarde tiver o privilégio de ser mãe e tiver alguma rapariga... é este o nome que eu quero baptizar. Quem me conhece sabe que tenho uma família enorme, e ninguém tem este nome. O meu irmão recebeu o nome que era do avô paterno do meu pai, e a mulher desse avô, a minha bisavó paterna, era Mariana, e por isso gostaria de dar continuidade a esse nome na família. Sempre tive esta vontade. Assim, como irá ser um menino, fico de novo com o nome para mim, para mais tarde o usar (ou não). :D
Sobre o meu futuro sobrinho: é BOM porque assim vou ter companhia para ir ao futebol (penso eu de que)! Já que a minha sobrinha só vai de vez em quando, quando lhe dá na gana. Ela diz que é muito mais interessante jogar à bola, joga numa equipa, do que ver outros a jogarem. E não deixa de ter razão. Desde que nunca deixe de ser pelo Sp. Braga... aqui a tia não fica triste. Para o bebézinho é que ainda não há nome! Só peço que não seja Pedro nem Filipe, como se eu tivesse voto na matéria, mas ninguém me impede de dar a minha opinião. E pronto, já dei. Vamos lá ver o que vai sair (LOL).
Sobre o meu futuro sobrinho: é BOM porque assim vou ter companhia para ir ao futebol (penso eu de que)! Já que a minha sobrinha só vai de vez em quando, quando lhe dá na gana. Ela diz que é muito mais interessante jogar à bola, joga numa equipa, do que ver outros a jogarem. E não deixa de ter razão. Desde que nunca deixe de ser pelo Sp. Braga... aqui a tia não fica triste. Para o bebézinho é que ainda não há nome! Só peço que não seja Pedro nem Filipe, como se eu tivesse voto na matéria, mas ninguém me impede de dar a minha opinião. E pronto, já dei. Vamos lá ver o que vai sair (LOL).
20.10.09
Bertrand...
Estava eu a fazer uma encomenda na Loja Online da Bertrand, mas que acabou por não se concretizar porque ocorreu um erro (LOL), quando me deparei com a seguinte escolha:
Não sabia que havia uma escritora/autora com o meu nome. Hum... interessante!
Não sabia que havia uma escritora/autora com o meu nome. Hum... interessante!
18.10.09
Paris, pela segunda vez em '09
Como já vos contei, fui mais uma vez até à cidade Luz, precisamente no dia 23 de Setembro, a segunda neste mesmo ano. É o que faz ter a Ryanair como base no Porto, o que nos traz certas vantagens... e a cometer loucuras: ir e vir no mesmo dia pela módica quantia de 2€! E não fomos as únicas a fazer o mesmo. Um casal com uma filha de uns 15 anos e mais um senhor que pareciam do Jet7 foram e regressaram no mesmo avião que nós, e iam todos de casacos grossos e peludos (esteve um dia de calor), e mais umas malas gordas. Dava certamente para ficarem fora uma semana. A minha amiga e eu só levámos uma bolsa de mão, nada mais. E que bem sabe viajar assim "despida"!
Aterrámos em Paris Beauvais às 9h35. A saída do Francisco Sá Carneiro realizou-se às 6h30 da manhã. O aeroporto BVA é uma coisa minúscula. Em cinco minutos estávamos fora dele, e com uma meia-duzia de camionetas à nossa espera para nos levar até o centro, cerca de 75km de estrada, assim como também havia Shuttles para a Disneyland. Os bilhetes já os tínhamos, pois foram comprados pela página do aeroporto, só foi preciso mostrar-lhes o papel imprimido; 26€ (ida e volta). Ou seja, ficou muito mais caro o bus do que a viagem de avião.
Engraçado que o motorista parecia um actor americano, que eu não me recordo do nome, tipo o Will Smith, mas em versão mais nova. Escuro de pele, e de óculos de sol postos e o tempo ainda era de muitas nuvens. Ao chegar perto da zona centro, as filas de trânsito começaram a serem vistas - o que é normal - mas a viagem não demorou mais do que aquilo que estava programado. Éram 11h e pouco e estávamos no Porte Maillot, mesmo em frente à Galerie Commerciale L'Atrium du Palais des Congrès e ao hotel Concorde Lafayette.
Para visitar a cidade - que eu já conhecia mas a minha amiga ainda não - decidimos fazer um tour gratuito a pé com a duração de 3 horas e meia. O início teve às 13 horas, só que antes ainda tivémos tempo de visitar o Moulin Rouge por iniciativa própria. Almoçámos por lá, mas também as pombas tiveram direito a comida. Estavam esfomeadas, coitadas. E nós não tínhamos assim tanta fome. Depois disso, fizemo-nos ao caminho. O ponto de encontro do Free Tour foi na praça St. Michel.
* As entradas para os museus são grátis para menores de 26 anos, cidadãos da UE.
Depois do nosso guia, o argentino Alex, se ter despedido, ainda fomos visitar de perto algumas atracções: os Invalides, a Notre Dame, a Torre Eiffel e por fim o Arco do Triunfo. Às 19h45 apanhámos de novo o autocarro para Beauvais. No aeroporto ainda estivémos apanhar um pouco de seca, visto que aquilo não é muito grande. Tem um restaurante com o nome Tony (este nome não me larga), um mini-mercado, uma loja com perfumes, chocolates, peluches, aquelas coisas banais para os túristas, e mais nada. Apenas quatro gates. Embarcámos na porta C (na letra mais gira). Chegámos ao Porto às 23h30 (17 horas depois da partida).
Como repararam, valeu muito a pena. Um dia na capital francesa dá para ver muita coisa. Tanto a pé, como também através do Metro: o melhor transporte público para andar numa cidade tão grande. Num instantinho vai-se a qualquer lado e é a coisa mais fácil do mundo sem termos que nos preocupar com os horários, apenas e só com as linhas. Comprámos um ticket para um dia inteiro, na primeira estação de Metro: 5.80€
Depois de ter estado algumas vezes em Paris posso afirmar que não é uma cidade violenta, o risco de agressão física é baixo, o que se vê e muito são batedores de carteiras, os "ramasseurs" (e eu que o diga que já passei por uma situação destas). São normalmente miúdos que querem dinheiro. Se as pessoas negarem, apresentam logo uma folha A4, onde está escrito que o dinheiro que angariarem é para uma instituição de cariedade (totalmente mentira). Nesse instante são eles próprios que fazem o acto de roubo sem que a pessoa dê por ela! Lugares onde se deve ter cuidado: Torre Eiffel, Champs Élysées, Montmartre e Pigalle.
Só me falta visitar o Sacré Coeur (que o meu primo Vita diz que só se deve lá ir com os namorados) e a Disneyland. De resto, já tive o privilégio de ver tudo aquilo que queria.
Aterrámos em Paris Beauvais às 9h35. A saída do Francisco Sá Carneiro realizou-se às 6h30 da manhã. O aeroporto BVA é uma coisa minúscula. Em cinco minutos estávamos fora dele, e com uma meia-duzia de camionetas à nossa espera para nos levar até o centro, cerca de 75km de estrada, assim como também havia Shuttles para a Disneyland. Os bilhetes já os tínhamos, pois foram comprados pela página do aeroporto, só foi preciso mostrar-lhes o papel imprimido; 26€ (ida e volta). Ou seja, ficou muito mais caro o bus do que a viagem de avião.
Engraçado que o motorista parecia um actor americano, que eu não me recordo do nome, tipo o Will Smith, mas em versão mais nova. Escuro de pele, e de óculos de sol postos e o tempo ainda era de muitas nuvens. Ao chegar perto da zona centro, as filas de trânsito começaram a serem vistas - o que é normal - mas a viagem não demorou mais do que aquilo que estava programado. Éram 11h e pouco e estávamos no Porte Maillot, mesmo em frente à Galerie Commerciale L'Atrium du Palais des Congrès e ao hotel Concorde Lafayette.
Para visitar a cidade - que eu já conhecia mas a minha amiga ainda não - decidimos fazer um tour gratuito a pé com a duração de 3 horas e meia. O início teve às 13 horas, só que antes ainda tivémos tempo de visitar o Moulin Rouge por iniciativa própria. Almoçámos por lá, mas também as pombas tiveram direito a comida. Estavam esfomeadas, coitadas. E nós não tínhamos assim tanta fome. Depois disso, fizemo-nos ao caminho. O ponto de encontro do Free Tour foi na praça St. Michel.
* As entradas para os museus são grátis para menores de 26 anos, cidadãos da UE.
Depois do nosso guia, o argentino Alex, se ter despedido, ainda fomos visitar de perto algumas atracções: os Invalides, a Notre Dame, a Torre Eiffel e por fim o Arco do Triunfo. Às 19h45 apanhámos de novo o autocarro para Beauvais. No aeroporto ainda estivémos apanhar um pouco de seca, visto que aquilo não é muito grande. Tem um restaurante com o nome Tony (este nome não me larga), um mini-mercado, uma loja com perfumes, chocolates, peluches, aquelas coisas banais para os túristas, e mais nada. Apenas quatro gates. Embarcámos na porta C (na letra mais gira). Chegámos ao Porto às 23h30 (17 horas depois da partida).
Como repararam, valeu muito a pena. Um dia na capital francesa dá para ver muita coisa. Tanto a pé, como também através do Metro: o melhor transporte público para andar numa cidade tão grande. Num instantinho vai-se a qualquer lado e é a coisa mais fácil do mundo sem termos que nos preocupar com os horários, apenas e só com as linhas. Comprámos um ticket para um dia inteiro, na primeira estação de Metro: 5.80€
Depois de ter estado algumas vezes em Paris posso afirmar que não é uma cidade violenta, o risco de agressão física é baixo, o que se vê e muito são batedores de carteiras, os "ramasseurs" (e eu que o diga que já passei por uma situação destas). São normalmente miúdos que querem dinheiro. Se as pessoas negarem, apresentam logo uma folha A4, onde está escrito que o dinheiro que angariarem é para uma instituição de cariedade (totalmente mentira). Nesse instante são eles próprios que fazem o acto de roubo sem que a pessoa dê por ela! Lugares onde se deve ter cuidado: Torre Eiffel, Champs Élysées, Montmartre e Pigalle.
Só me falta visitar o Sacré Coeur (que o meu primo Vita diz que só se deve lá ir com os namorados) e a Disneyland. De resto, já tive o privilégio de ver tudo aquilo que queria.
16.10.09
Àqueles que me deixaram a pergunta. ;-)
Já não estou doente. Apesar de na Suíça estar um frio de rachar, livrei-me da minha constipação e afins! Demorou bastante tempo, mas passou... e isso é o que interessa neste momento. Ah, algo que foi positivo durante todo isto: emagreci!
Ainda não falei do resto das fériaszinhas porque tenho andando a 200 à hora no trabalho, para além dos 270 e-mails que tinha na minha Inbox para meter mãos à obra ainda tive de me mudar para um outro gabinete. Apesar de já me encontrar no meu novo sítio, ainda não fiz na totalidade a mudança. Paciência, é o que vos peço.
[ Rheinfall, Schaffhausen / 11 Oct '09 ]
14.10.09
Anycool T728 Quadband Dual Sim Diamond Cut Design
Este é o meu novo telemóvel de dois cartões.Anycool T728, Diamond Cut Design
Logo no meu primeiro dia de férias, e após a fantástica vitória do SC Braga sobre o FC Porto... deixei cair o meu GM DST11 ao chão e algumas teclas deixaram de funcionar. Como a câmara não é as melhoras, e para escrever uma sms demorava ene de tempo, decidi comprar um outro, e não um igual ao que eu tinha.
É que andar com dois telemóveis na mão/na bolsa pesa e metê-los a carregar cansa a paciência. LOL
Vamos lá ver, se este é melhor do que o meu anterior.
Espero que SEJA!
12.10.09
Mais uma vitória de Braga
«Braga é mesmo uma cidade superior. Na semana passada escrevi sobre ela e sobre o sporting dela e nunca tive tantas reacções. Por uma só coluna recebi mais comentários e citações do que por todas as crónicas que aqui escrevi desde o primerio número da J. Quero agradecer, sobretudo, ao magnífico site que é o superbraga.com. É um site de fanáticos do Sporting de Braga, que está em número 1 e, por conseguinte, numa posição de mandar fazer amor a concorrência. Mas não. Eles sabem que eu sou um lisboeta e benfiquista genético e incurável e que, ainda por cima, tenho uma panca severa pelo Porto e uma admiração-quase-orgulho pelo FCP.
Sabem que eu queria que o Benfica ganhasse o campeonato, graças ao treinador que roubámos ao Braga. E, no entanto, tiveram a generosidade e a superioridade civilizacional de agradecer o meu elogio e de entendê-lo no espiríto em que foi feito. Desde quando é que um benfiquista, portista ou sportinguista faria isto? Nunca. Os bracarenses são diferentes. São aristocratas. Aceitam amavelmente a admiração do povo enganado e distante. Se calhar, são, juntamente com os alentejanos litorais, os únicos portugueses que não tratam como estrangeiros os portugueses que têm o azar de não ser de lá. Mal se chega a Braga, vem logo o abraço do "Bem-vindo ao clube!" Não é o clube de Braga. É o clube dos portugueses. Uma pessoa diz, quase como se pedisse desculpa, que é do Benfica. Eles respondem: " Não te preocupes, que não levamos a mal. Se calhar, nasceste lá, em Lisboa? E a escolha era seres do Sporting ou do Benfica? Imagino a pressão! Fizeste bem em escolher o Benfica! E o Sporting também é um clube porreiro, apesar de queque. É pena não seres do Porto: O Porto é mesmo bom."
O Sporting de Braga vendeu o treinador genial e faz questão de ficar á frente do clube cem mil vezes mais rico que o comprou. Dirão que é uma questão de tempo. Pois sim, porque o dinheiro significa jogadores muito melhores. Mas, à partida quando mais interessa, o Sporting de Braga já ganhou este Campeonato. As respostas no superbraga.com - no qual me registei, com o meu e-mail verdadeiro, para poder agradecer- são um exemplo para os adeptos dos outros grandes clubes do mundo. Mostram que se pode ser incondicional e fanático sem ser malcriado ou cego ou agressivo. Mostram que a superioridae genuína não é rejeitar nem desconfiar dos elogios alheios- mas agradecê-los com generosa condescendência, do género "Olha, este pobre desgraçado, preso a outro clube por razões meramente geográficas ou genéticas, ainda tem a clarividência de reconhecer que o Sporting de Braga é um grande clube e a intelegência de compreender que tal se deve a Braga ser uma grande cidade."
Como benfiquista, há muito que me magoa nesta atitude. Pensava que éramos nós os mais inclusivos. Se fosse sportinguista, também me magoaria, pensando que éramos os maiores snobs. Se fosse portista, já sabia (com o mesmo medo e respeito) que Braga e o Sporting de Braga são mesmo assim. Superiores. Gentis. Felizes. Bem-educados. Sinceros. Como português, tiro-lhes o chapéu. E, com toda a sinceridade, rendo-me a eles. Mais do que isto, não posso dizer. Mas já disse. Exijo que o Benfica nomeie uma equipa de investigadores que descubra (inutilmente, de certeza) o que eles têm e nós nunca teremos. Serem bracarenses. É uma das poucas coisas que não se podem fingir: ou se é ou não se é. Eles são. Nós não. Paciência.»
Miguel Esteves Cardoso, “Passe de Letra”, Revista J, 11 Outubro 2009.
Sabem que eu queria que o Benfica ganhasse o campeonato, graças ao treinador que roubámos ao Braga. E, no entanto, tiveram a generosidade e a superioridade civilizacional de agradecer o meu elogio e de entendê-lo no espiríto em que foi feito. Desde quando é que um benfiquista, portista ou sportinguista faria isto? Nunca. Os bracarenses são diferentes. São aristocratas. Aceitam amavelmente a admiração do povo enganado e distante. Se calhar, são, juntamente com os alentejanos litorais, os únicos portugueses que não tratam como estrangeiros os portugueses que têm o azar de não ser de lá. Mal se chega a Braga, vem logo o abraço do "Bem-vindo ao clube!" Não é o clube de Braga. É o clube dos portugueses. Uma pessoa diz, quase como se pedisse desculpa, que é do Benfica. Eles respondem: " Não te preocupes, que não levamos a mal. Se calhar, nasceste lá, em Lisboa? E a escolha era seres do Sporting ou do Benfica? Imagino a pressão! Fizeste bem em escolher o Benfica! E o Sporting também é um clube porreiro, apesar de queque. É pena não seres do Porto: O Porto é mesmo bom."
O Sporting de Braga vendeu o treinador genial e faz questão de ficar á frente do clube cem mil vezes mais rico que o comprou. Dirão que é uma questão de tempo. Pois sim, porque o dinheiro significa jogadores muito melhores. Mas, à partida quando mais interessa, o Sporting de Braga já ganhou este Campeonato. As respostas no superbraga.com - no qual me registei, com o meu e-mail verdadeiro, para poder agradecer- são um exemplo para os adeptos dos outros grandes clubes do mundo. Mostram que se pode ser incondicional e fanático sem ser malcriado ou cego ou agressivo. Mostram que a superioridae genuína não é rejeitar nem desconfiar dos elogios alheios- mas agradecê-los com generosa condescendência, do género "Olha, este pobre desgraçado, preso a outro clube por razões meramente geográficas ou genéticas, ainda tem a clarividência de reconhecer que o Sporting de Braga é um grande clube e a intelegência de compreender que tal se deve a Braga ser uma grande cidade."
Como benfiquista, há muito que me magoa nesta atitude. Pensava que éramos nós os mais inclusivos. Se fosse sportinguista, também me magoaria, pensando que éramos os maiores snobs. Se fosse portista, já sabia (com o mesmo medo e respeito) que Braga e o Sporting de Braga são mesmo assim. Superiores. Gentis. Felizes. Bem-educados. Sinceros. Como português, tiro-lhes o chapéu. E, com toda a sinceridade, rendo-me a eles. Mais do que isto, não posso dizer. Mas já disse. Exijo que o Benfica nomeie uma equipa de investigadores que descubra (inutilmente, de certeza) o que eles têm e nós nunca teremos. Serem bracarenses. É uma das poucas coisas que não se podem fingir: ou se é ou não se é. Eles são. Nós não. Paciência.»
Miguel Esteves Cardoso, “Passe de Letra”, Revista J, 11 Outubro 2009.
11.10.09
E a resposta é...
... o Pepê Rapazote!
Digam lá, se ele não é tudo aquilo que eu disse no tópico da adivinha? Se é.
Digam lá, se ele não é tudo aquilo que eu disse no tópico da adivinha? Se é.
Licenciou-se em Arquitectura, mas foi por outra arte que Pepê Rapazote morreu de amores (e pela Mafalda Vilhenha também; sortuda!). Actor há quase uma década, Pepê deu nas vistas no seu papel de pinga-amores na novela "Coração Malandro", mas foi em "Jura" que se destacou mais, ambas pela TVI.
Ele tem um ar de macho latino mas na verdade é muito mais que isso, é inteligente, bem humorado, brincalhão, muito sábio, um verdadeiro cavalheiro.
Uma pessoa que admiro pelo que é, e pelo que faz.
6.10.09
Back to Switzerland
O que é bom acaba num instante. E lá se foram mais umas fériaszinhas, e estas, foram as últimas deste ano. Isto é, tenho a semana do Natal/Ano Novo, mas vou ficar-me por estas bandas, a não ser que me dê algo assim forte...Como leram nos posts anteriores, para além de ter ido a Portugal estive também em Paris e em Barcelona. Destas duas grandes cidades falarei mais para a frente.
Em Portugal, é sempre aquela coisa: Vou toda contente, e quando chega a hora da despedida... não me quero vir embora. Foram uns dias em grande, em festa, e com algumas noitadas. Estive com alguns dos meus amigos (para além da família, que faço questão de ir sempre visitar), e conheci novas pessoas. O tempo esteve altamente: sol e temperaturas quentes! Pude voltar a usar calções e saias, para além dos tops e t-shirts. Apenas choveu neste último sábado, no início do jogo SCBraga vs V. Setúbal. Foram as primeiras lágrimas que o céu deixou cair pelas minhas férias estarem a acabar (LOL). Claro que para mim foi de uma enorme satisfação, porque antes de embarcar andei de camisolas compridas e de casacos de inverno na pele. Ou seja, voltei a ter Verão! E há conta de ter dormido uma noite de janela aberta, esqueci-me de a fechar, estou adoentada! No sábado, após a partida de futebol tive de ir a uma farmácia que não aguentava mais: constipação, tosse e rouquidão. Ainda hoje estou assim, mas já melhorei um bocado. O engraçado foi na empresa. Os meus colegas a perguntarem-me como tinham corrido as minhas férias, e mal me saía palavras. O que eu gostei mais de ouvir foi que vim com uma corzita na cara. Yuppie!
A viagem, no domingo é que não correu lá muito bem. O Camilo de Oliveira da TAP levantou com 40 minutos de atraso. Primeiro por uma questão técnica, depois porque tivemos de esperar por causa do tráfico aéreo na França. A juntar a isso não houve cafés, nem chás para ninguém: problemas com a água potável. Por fim, a aterragem foi a balançar, nada demais, mas foi diferente. Agora, estou e vou estar até domingo que vem completamente sozinha em casa. Um semana inteira sem ninguém.
Em Portugal, é sempre aquela coisa: Vou toda contente, e quando chega a hora da despedida... não me quero vir embora. Foram uns dias em grande, em festa, e com algumas noitadas. Estive com alguns dos meus amigos (para além da família, que faço questão de ir sempre visitar), e conheci novas pessoas. O tempo esteve altamente: sol e temperaturas quentes! Pude voltar a usar calções e saias, para além dos tops e t-shirts. Apenas choveu neste último sábado, no início do jogo SCBraga vs V. Setúbal. Foram as primeiras lágrimas que o céu deixou cair pelas minhas férias estarem a acabar (LOL). Claro que para mim foi de uma enorme satisfação, porque antes de embarcar andei de camisolas compridas e de casacos de inverno na pele. Ou seja, voltei a ter Verão! E há conta de ter dormido uma noite de janela aberta, esqueci-me de a fechar, estou adoentada! No sábado, após a partida de futebol tive de ir a uma farmácia que não aguentava mais: constipação, tosse e rouquidão. Ainda hoje estou assim, mas já melhorei um bocado. O engraçado foi na empresa. Os meus colegas a perguntarem-me como tinham corrido as minhas férias, e mal me saía palavras. O que eu gostei mais de ouvir foi que vim com uma corzita na cara. Yuppie!
A viagem, no domingo é que não correu lá muito bem. O Camilo de Oliveira da TAP levantou com 40 minutos de atraso. Primeiro por uma questão técnica, depois porque tivemos de esperar por causa do tráfico aéreo na França. A juntar a isso não houve cafés, nem chás para ninguém: problemas com a água potável. Por fim, a aterragem foi a balançar, nada demais, mas foi diferente. Agora, estou e vou estar até domingo que vem completamente sozinha em casa. Um semana inteira sem ninguém.
Hoje, soube que o Bryan Adams vai estar no dia 9 de Novembro na cidade de Luzern para um concerto acústico do último álbum. Fui logo ver dos bilhetes, mas não é que já estão todos esgotados?! Fiquei triste. Ao menos, fica aqui a canção "Star" que eu desconhecia (leram bem!) e passei a conhecer e a adorar nos dias que estive em Braga...
Grande Braga
«Braga é fantástica. Às vezes, fica-se com a impressão que é Braga que deveria mandar neste país. Veio do Sporting de Braga o treinador que está a salvar o Benfica. Mas, mesmo sem esse treinador, o Sporting de Braga está em primeiro lugar.Acho que o Sporting de Braga é o único clube de que todos os portugueses gostam secretamente. Os benfiquistas acham que eles são do Benfica; os do Sporting apontam para o nome e os portistas, por muito que lhes custe, são nortenhos e não se pode ser nortenho sem gostar de Braga.Toda a gente tem medo - e com razão – do Sporting de Braga. Há a mania de engraçar com a Académica de Coimbra ou com o Belenenses, mas são amores fáceis, que não fazem medo nem potenciam tragédias.O Sporting de Braga não se presta a essas condescendências simpáticas. É por ser temido que o admiramos. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender. A primeira vez que fui a Braga já estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Mas fiquei siderado. Acho que Braga se dá a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar. A primeira impressão foi a modernidade de Braga – pareceu-me Portugal, mas no futuro. E num futuro feliz. O Porto e Lisboa são mais provincianos do que Braga; têm mais complexos; têm mais manias; têm mais questiúnculas por resolver e mais coisas para provar. Braga fez-me lembrar Milão. É verdade. Eu adoro Milão mas Milão é (mais ou menos) italiano, enquanto Braga é descaradamente português. Havia muitas montas; muitas luzes; muita alegria; muito à-vontade. Lisboa e Porto digladiam-se; confrontam-se; definem-se por oposição uma à outra. Braga está-se nas tintas. E Coimbra – que é a outra cidade feliz de Portugal – também é muito gira, mas não tem o poderio e a prosperidade de Braga. Em Braga, ninguém está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era e Braga continua a ser. Sem ir a Roma, só em Braga se compreende o sentido da palavra “Augusta”. Em contrapartida, na Rua Augusta, em Lisboa, não há boa vontade que chegue para nos convencer que o adjectivo tenha proveniência romana. A Rua Augusta é “augusta” como a Avenida da Liberdade é da “liberdade” e a Avenida dos Aliados é dos “aliados”, mas Braga é augusta no sentido original, conferido pelo próprio Augusto.Em Braga, a questão de se “comer bem” ou “comer mal” não existe. Come-se. E, para se comer, não pode ser mal. Pronto. Em Lisboa, por muito bem que se conheçam os poucos restaurantes, está-se sempre à espera de uma desilusãozinha. No Porto, apesar de ser difícil, ainda se consegue arranjar alguma ansiedade de se ser mal servido; de ir a um restaurante desconhecido e, por um cósmico azar, comer menos do que bem. Em Braga isso é impossível. O problema da ansiedade não existe. Braga tem tudo. Passa bem sem nós. Mas nós é que não passamos sem ela, porque os bracarenses ensinam-nos a não perder tempo a medir o comprimento das pilinhas uns dos outros ou a arranjar termómetros de portuguesismo ou de autenticidade. É por isso que o Sporting de Braga está à frente. Não é por se chamar Sporting. Não é por ter cedido o treinador ao Benfica. O Benfica ganhou muito com isso. Mas é o Sporting de Braga que está à frente. É por ser de Braga. É uma coisa que, infelizmente, nem todos nós podemos ser. Fique então apenas a gentileza de ficar aqui dito de ter pena de não ser».
Miguel Esteves Cardoso, “Passe de Letra”, Revista J, 4 Outubro 2009.
Miguel Esteves Cardoso, “Passe de Letra”, Revista J, 4 Outubro 2009.
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