28.10.16

Uf Wiederluaga, Schwizz.

A despedir-me da minha vila. A despedir-me da Suíça.

Ein von Cidália (@cidchen86) gepostetes Foto am

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Ein von Cidália (@cidchen86) gepostetes Foto am

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Vou ter saudades destas paisagens. Vou ter saudades deste paraíso.

21.10.16

Inspirações para o meu escritório # 4

Mais outras capturas jeitosas.




O meu escritório está a ganhar asas. Não tarda mostro-vos o resultado. Eu estou a gostar do que tenho visto!

14.10.16

"Tu e Eu", Luciana Abreu feat. Daniel Santacruz


"ama-me, toca-me,
beija-me, abraça-me
vamos fugir..."


Esta letra. Até parece que esta canção foi escrita para mim.

10.10.16

Mudar de casa, de país, de vida.

Diz-se por aí que todos nós vamos mudar de casa pelo menos uma vez na Vida. E apesar de me ter mudado de Portugal para a Suíça em criança (eu tinha 8 anos), e de ter tido um apartamento de férias na minha cidade Natal, apenas e só agora é que me estou a estrear neste processo, o processo da mudança, do princípio ao fim. É que, das outras duas vezes não fiz rigorasamente nada. Os meus Pais trataram de tudo. Mas agora sim. Tenho de ser eu a tratar das coisas. De t-u-d-o! E mais. Vou deixar o país helvético para voltar às minhas origens. É oficial. Às vezes, o único jeito de seguir em frente é mudando de direção, certo? É notório em mim, eu preciso desta mudança para minha realização pessoal. Era o objectivo do meu Pai mudarmo-nos de vez para Portugal este ano. Era. E por isso eu vou! De consciência tranquila. 21 anos depois, vou mudar-me do Paraíso (estabilidade, qualidade) para viver num Mundo cruel (caótico, instabilidade). Sem medo. No dia em que me despedi da empresa em que trabalho ninguém estranhou. Ninguém. Nem o meu chefe, nem o meu director, nem todos os meus colegas. Eles sabem a ligação que tenho com as minhas raízes. Não foi surpresa para ninguém, parecia que já estava toda a gente à espera que acontecesse. E isso aconteceu no dia 10 de Junho, por mero acaso, precisamente no dia de Camões, o dia de Portugal. Ou terá sido antes o destino?!

Mudar de casa não é tarefa fácil. Parece mais simples do que é, mas para quem trabalha, e eu ainda vou trabalhar até o final deste mês, e tem o tempo limitado torna-se complicado de gerir tudo e é preciso ir tratando dos assuntos todos aos poucos e com tempo. E mais complicado é, quando se junta esse factor fundamental, o de mudar de país. Dá uma trabalheira danada. É caixa para cá, correria para lá, viagens entre cá e lá. Documentos, cancelamentos, telefonemas. A burocracia é enorme. Os meus dias terminam com um cansaço brutal. Ando nisto desde Agosto. E sozinha. A minha Mãe já se encontra em Portugal. O último passo é limpar a casa, fazer as últimas malas e despedir-me das minhas pessoas, dos meus amigos, dos meus colegas, dos meus vizinhos. Ainda bem que agora há Internet. Assim vamos continuar próximos. Porque quando eu me mudei para cá, naquela era não havia telefones em todas as casas, não era possível se conectar com tanta facilidade. Escreviam-se cartas, trocavam-se fotografias de longe a longe. Era assim, na década de 90, que se matavam as saudades da família, das pessoas mais próximas. Ir a Portugal? Duas vezes por ano, no Verão e no Natal. E de carro. Andar de avião era caro. Mais tarde começaram a aparecer os computadores, os telemóveis. Emigrar tornou-se mais leve e banal. Hoje em dia é muito normal e até parece moda. Não há fronteiras, há vôos baratos, há facilidade em comunicar com quem nos é próximo (Facebook, Skype, WhatsApp, etc.). Não é preciso muita coragem.

6.10.16

A propósito de uma conversa com a Lucy

Odeio farsas. Odeio um amor fingido. Odeio uma falsa amizade. Odeio um sentimento imaginário. Odeio cínicos. Odeio cunhas. Odeio incompetentes. Odeio engraxadores. Odeio gabarolas. Odeio gente que tem a mania. Odeio quem não saiba dar o braço a torcer. Odeio aqueles que se fazem de inocentes, e chutam as culpas para cima dos outros. Odeio pessoas que só sabem dramatizar. Odeio que falem mal só porque sim. Odeio esperas. E havia muito mais para dizer.