14.2.11

"O Meu Amor Morreu em Bagdade" @ livro 1

É um relato verídico e dramático de um dos períodos mais violentos do conflito no Iraque e é, em simultâneo, uma história de amor que nos retrata o que acontece quando a juventude e a inocência se expõem à devastação da Guerra. Michael Hastings, é um repórter da revista Newsweek enviado para Bagdade para fazer a cobertura da Guerra. O livro fala sobre a vida debaixo das bombas, de granadas, de tiros, de expulsões. Como se vive com o medo de, a qualquer momento, morrer. E ainda sobre o amor. Michael apaixonou-se por uma jovem colaboradora da Air America, Andi Parphamovich, que adorava política. Conheceu-a dois dias antes de saber que ia para o Iraque. Após um ano de namoro, Andi acaba por ser vítima de uma emboscada fatal numa das zonas mais perigosas da cidade. Ela abdicou de um emprego prestigioso como relações públicas de uma grande empresa, em Nova Iorque, para ir para o Iraque ajudar a resolver o país a funcionar, promover ideais democráticos e os direitos das mulheres e por metade do salário, no Instituto Republicano Internacional, em colaboração directa com os líderes dos partidos iraquianos e com os deputados do país. Quando chegamos ao fim, quando somos confrontados com a notícia da morte de Andi e assistimos ao que se segue, sentimos um enorme aperto no coração, uma dor silenciosa. É horrível!

Uma citação da leitura:

"Aprendi, por experiência própria, que, quando as pessoas me estão a levar numa viagem perigosa e cujo resultado é desconhecido, é inapropriado fazer perguntas. Fazê-las significa que não se confia na pessoa; demonstra hesitação, medo. Disseste que querias fazer isto. Decide-te, estás pronto ou não? E além disso, não há tempo! É demasiado tarde para estar indeciso, hesitar, para arranjar alternativas."

(Já agora, não ligo patavina a este dia de São Valentim.)

2 comentários:

M. disse...

Não li...Vai para a lista de espera...

(já agora: eu também não...)

Ana Ribeiro disse...

Muito interessante o livro, tenho que ler.

(digamos que este dia é um pouco idiota, no sentido em que, o amor se for verdadeiro celebra-se 365dias por ano em pequenas coisas e nao so num dia.)