Um festival é sinónimo de festa. Ora, o espírito tem de estar lá. E esteve! As nossas caras não enganam. Estávamos juntas, tranquilas e contentes.
O João Pedro Pais é aquela base, não desaponta. E é como o Vinho do Porto, quanto mais velho, melhor fica. Ele todo é rock. Rock dos bons, rock em português. Concordas comigo, Lucy?
E da frente do palco para a parte lateral. Conforme os artistas vão actuando as pessoas juntam-se mais para a frente, encontrões atrás de encontrões, espaço para uma pessoa se mexer é igual a nicles! Então, nada melhor que mudar de lugar. Fomos para um sítio onde se vê bem para o palco. Um sítio que me traz recordações. E das boas.
Da Jessie J não tinha nenhuma expectativa, visto que só conhecia duas canções do seu repertório (It’s My Party e a Price Tag) e fiquei super fã da moça! Ela, que escreve canções para o Justin Timberlake entre outros, é um animal em palco! Ela tem voz, ela sabe dançar, ela é toda ela sensual. Utilizou tudo aquilo que tinha em mãos: Todo o palco, brincou com os seguranças, foi para junto do público. As palavras saíam-lhe com toda a naturalidade. Grande performance. Uma simpatia! Adorei.
O Justin Timberlake foi uma desilusão. A voz dele não é grande coisa, e as músicas são muito iguais, o que torna o show um bocado secante. A interação com o público foi escassa e não me pareceu natural. Vi alguns vídeos no YouTube de outros concertos e as palavras eram as mesmas. Nem os imensos movimentos (à Mickael Jackson) me conquistaram. Para mim ele é um artista para um musical, não para num festival. E parece que ele sabia do meu desagrado que a melhor foto que lhe consegui tirar foi esta, onde ele está de costas. Ahahah