3.4.09

Tuileries, Arc de Triomphe du Carrousel, Louvre

Como estava na Praça da Concórdia decidi continuar o percurso a direito, entrando de imediato pelo jardim das Tulherias adentro. Um jardim que foi criado no século XVI por ordem de Catherine de Médicis, rainha de França, para decorar o entorno do palácio das Tulherias, onde passava os seus tempos livres. Mais tarde, o arquitecto André Le Nôtre, transformou-o num jardim no estilo francês, formal e simétrico, cheio de estátuas. E foi precisamente neste local que vi novamente "putos" a pedirem esmolas da mesma maneira que me fizeram no comboio quando ia do aeroporto CDG em direcção ao centro da cidade, e pelo que consta, é normal em Paris.

O gigantesco Palácio das Tulherias, cuja construção começou em 1564 sob o impulso da rainha, num local ocupado anteriormente por uma fábrica de telhas foi residência Real de numerosos soberanos, nomeadamente Henrique IV, Luís XIV, Luís XV e ainda Luís XVIII, depois residência Imperial com Napoleão III até à sua destruição por um incêndio em Maio de 1871.

Nestes espaços de relva vi imensa gente a estudar, a descansar, a dormir, a ler livros, a apanhar sol, a namorar, a lanchar e a conversar. Grandes ânimos!


Antes de chegar à famosa pirâmide de vidro há um pátio onde existe outro arco, o Arc de Triomphe du Carrousel. É muito mais pequeno que o outro, mas em contrapartida é mais bonito, mais colorido e oferece dali um esplêndido panorama dos Champs-Élysées, do Arco de Triomphe e mesmo até do grande Arco de la Défense.

O museu do Louvre, dos maiores a nível mundial e onde se encontra a Mona Lisa, é este edíficio aqui que fica há volta das pirâmides (sim, há mais que uma!). Fica entre
a Rue de Rivoli e o rio Sena. Para entrar, é necessário comprar um bilhete, mas que vale para o dia inteiro. Ou seja, dá para ir até lá de manhã, sair, e voltar durante a tarde, sem termos de pagar mais por isso. Também não o fiz, até porque não sou apreciadora de museus, mas agora confesso que me arrependo por não o ter feito. Podem ler um relato de alguém que o visitou clicando AQUI.
Deixo uma dica para aqueles que o tencionam visitá-lo: Usar as entradas laterais (Rue de Rivoli / Quai des Tuileries), assim entra-se de um modo mais rápido, sem grandes filas, sem grandes perdas de tempo.

3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Obrigado por continuares a mostrar Paris.

Bom fim-de-semana e um beijnho

Anónimo disse...

Eu adorova visitar Paris. E, desde que li o Código Da Vinci, fiquei com vontade ainda maior de ir ao Louvre.

Beijo
(Obrigada pelo elogio lá no blog. Mal sabes a peste que canta deste lado de cá hihi)

David Caetano disse...

Estive lá há 2 anos de visita e "perdi-me" no Louvre! Saí de lá ao final da tarde e só então percebi que nem tinha ainda almoçado!

Sapatos de Lacinho, acho que ainda tens a possibilidade de visitar o Louvre com um fabuloso audio-guia "Código da Vinci". Custa 10 euros o aluguer, se não estou em erro.