Desabafos

Estou com um problema com a minha net de casa, ou melhor, com um cabo, e por isso tenho andado ausente deste mundo dos blogues.

Hoje recebi um mail, por engano, da TMN, com o comprovativo de um contrato de adesão da banda larga tmn e.escolas das novas oportunidades. Isto tudo porque no contrato meteram o meu endereço electrónico. A pessoa de que se trata na verdade tem cinco nomes, onde dois deles tem em comum comigo, daí que deve ter um e-mail parecidíssimo ao meu e enganou-se a fazer a inscrição. O mais engraçado é que a Sra. (tem 37 anos), reside em Amares, ou seja, pertinho da minha cidade Natal, e eu a pensar que era a única C. C. do distrito de Braga. Oh!

De domingo até terça-feira vou ter a minha sobrinha em casa, visto que as férias da Páscoa por estas bandas começam hoje mesmo. Vou ter de fazer de babysitter, novamente. Ai dela que na segunda-feira me acorde às 7h ou 8h da manhã!

Bem, vou voltar ao trabalho... até às 18h, que não é nada habitual às sextas-feiras. Bom fim-de-semana!

Arc de Triomphe, Champs-Élysées, Place de la Concorde

Como referi num post anterior, esta foi a terceira vez que meti os pés em Paris, das outras duas vezes ainda era pequena e por isso só agora é que pude saborear em condições e dar o devido valor a todos os cantinhos interessantes.


O meu primeiro passeio pela cidade Luz, no dia a seguir ao jogo PSG 0 - 0 SCB, foi ir até ao Arco do Triunfo e descer a famosa Avenida Champs-Élysées. Chegar até o Arco, em si, é de graça. De perto, pode-se ver os detalhes do grandioso monumento, que foi construído em comemoração às vitórias de Napoleão Bonaparte, bem como o túmulo do "soldado desconhecido". Quem quiser pode subi-lo, é preciso pagar primeiro. Há um túnel subterrâneo com uma bilheteria e a entrada para ele. O Arco, que é bem grandinho, tem um andar intermediário com um museu. As escadas para o terraço é em caracol. Não o fiz, mas a vista de lá de cima só pode ser fantástica, pode-se ver também o Arco da Défense que fica do lado oposto do Louvre.

A avenida mais famosa de França, ou mesmo do mundo, não é assim tão especial como muita gente a possa achar. É só mais uma rua larga, com umas 8 faixas para o trânsito, árvores dos dois lados, com os seus cinemas, cafés, restaurantes, e lojas de luxo (Adidas, Lacoste, Louis Vuitton, Mercedes Benz,...). Era um SONHO meu pisá-la, até porque nas primeiras aulas de canto que tive éramos obrigados a cantar a "Les Champs-Élysées" do Joe Dassin. E claro, há sempre aquela curiosidade em querermos conhecer os locais de que ouvimos tanto falar.

No fim da Avenida encontra-se a segunda praça maior de França, a Place de la Concorde, onde no local se pode encontrar o Obelisco que foi oferecido pelo governo egípcio, a estátua de Strasbourg, a Luminária e a fonte de Jacques Hittorff. A principal particulariedade é que ela é delimitada pelo vazio em três lados: Os Campos Elísios, o Jardim das Tulherias e o rio Sena.

Noite significativa em Braga

Eu sabia que o jogo de ontem, da segunda mão dos 8-avos-de-final da UEFA, ia ser tudo menos fácil, mas qual o meu espanto quando vejo a minha equipa a mostrar aos franceses como realmente se pratica bom futebol? Desde o apito inicial até ao último segundo que o Sp. de Braga acreditou e mostrou a todo o mundo que queria vencer (uns verdadeiros Gverreiros), passar a eliminatória, fazer história e tornar-se no sétimo clube português a entrar nos quartos-de-final da Taça europeia, o que não foi possível porque Hoarau entrou a dez minutos do fim e marcou de cabeça num lance em que Eduardo, o próximo número 1 a vestir a camisola das Kinas, falhou no salto depois de um livre marcado por Ceará. Segue assim, injustamente, o Paris Saint-Germain. É triste mas é a pura realidade e, o futebol tem mesmo destas coisas. Às vezes vencem aqueles que nada demonstram dentro das quatro linhas, ou seja, os mais fracos. Apesar da derrota, os bracarenses têm mais que motivos para estarem de sorrisos nos lábios. O apoio, que esta época é frequentemente questionado pelas fracas assistências nos estádios, esteve ao rubro na Pedreira! Até os comentadores da SIC referiram que o público era o 12° jogador da equipa da casa. Divulgaram 16'371 adeptos presentes no AXA, mas estiveram muitas mais pessoas naquele recinto, é que há muita gente que entra sem passarem os bilhetes nos torniquetes e, por aquilo que vi das imagens que a TV filmou (já agora um obrigada por terem mostrado um tio meu!) asseguro-me em dizer que estavam no mínimo uns 20mil. Por vezes a quantidade não é sinónimo de qualidade, mas ontem foi um dia diferente que dificilmente será esquecido por todos os cidadãos da cidade romana Bracara Avgvsta. Viveu-se um dia de grande e natural braguismo. Não houve qualquer conflito clubístico, todos estavam lá a torcer pelo mágico SCB e a prova disso foi a longa salva de palmas do público em pé no final do jogo pelo esforço dos jogadores em quererem escrever mais uma bela página no livro do historial bracarense. E por bem dizer, fizeram! Durante o intervalo foi entregue o troféu da Taça Intertoto ao capitão Vadinho pelas mãos de Gilberto Madaíl. O valor foi reconhecido, o mérito foi todo dos puplios de Jorge Jesus e António Salvador. Ouvia-se também a gritarem "até morrer Braga allez". Foi um momento inédito em território português, foi arrepiante e completamente emocionante. A minha alma ficou arrepiada com aquilo que ouvi e vi naqueles instantes que as lágrimas começaram-me a cair pelo rosto. Não de desilusão, mas sim de uma tremenda emoção. Perdemos a passagem à fase seguinte, é verdade, mas ganhámos muito mais que isso. Ganhámos união, energia, paixão e confiança em relação ao futuro. Por tudo isto quero agradecer ao Sporting Clube de Braga por toda esta caminhada espectacular que nos ofereceu durante estes meses e meses pela Europa fora. Fizeram-nos acreditar, e o sonho estava definitivamente ao nosso alcance. Saímos de cabeça erguida, cumprimos como clube, honrámos a cidade e o país, inclusive demos pontos a Portugal para o ranking mundial da FIFA. O nome do clube jamais será anónimo além fronteiras depois de três presenças consecutivas nesta competição. Um grande OBRIGADA por este orgulho que me dão cada dia que passa.

É hoje à noite!

[ Façam história, s'il vous plaît! ]

Hoje é daqueles dias que tenho imensa pena de não poder estar no estádio AXA, mas isto de viver fora do país tem destas coisas. Também queria que o público aderisse a este jogo importante para o clube da cidade minhota. O Sp. Braga está a fazer uma bela caminhada na UEFA e precisa mais do que nunca da força humana de apoio. O clube está a um passo de fazer história! E por favor, não critiquem os preços dos bilhetes, estamos nos 8-avos-de-final de uma competição europeia, é preciso ter isso em conta. Aos que forem, mostrem aos parisienses que o ambiente no Municipal também pode ser duro. Ah, oui!

Vicky Cristina Barcelona

Vicky Cristina Barcelona (2008) Vicky e Cristina são as melhores amigas do mundo mas têm atitudes completamente diferentes no que toca ao amor. Vicky é sensata e está noiva de um respeitável jovem. Cristina é sexual e emocionalmente desinibida, sempre em busca de uma paixão arrebatadora. Quando Judy e Mark, parentes distantes de Vicky, se oferecem para recebê-las num Verão em Barcelona, elas aceitam imediatamente: Vicky quer passar o último mês de solteira a pesquisar para o mestrado e Cristina procura uma mudança de cenário para fugir dos destroços da sua última separação. Uma noite numa galeria de arte, Cristina, novamente em forma, instantaneamente fixa o olhar no mais intenso e provocador homem na sala, Juan Antonio, um belo pintor. Cristina fica ainda mais intrigada quando Judy lhe segreda que Juan Antonio teve uma relação tão explosiva com a sua ex-mulher, Maria Elena que até se tentaram matar. Mais tarde, quando Vicky e Cristina estão a jantar, Juan Antonio aproxima-se da mesa delas com uma proposta ousada: voarem com ele numa viagem de fim-de-semana para a cidade provincial de Oviedo, onde sugere que explorem as maravilhas culturais, bebam bons vinhos, e façam amor juntos. Vicky considera a proposta ofensiva mas Cristina fica encantada com o estilo directo de Juan e com o seu carisma e convence Vicky a acompanhá-los...

Um filme que gostei muito de ver. Viva a la España!

Je suis arrivée de Paris

Esta minha ida a Paris foi uma autêntica aventura, aconteceu-me de tudo! Mal saí do aeroporto Charles de Gaulle, no comboio em direcção ao centro da cidade fui nada mais nada menos que assaltada por dois "putos". Não deviam ter mais que 10, 11 anos. Sim, leram bem. Vieram pedir esmolas. Neguei-lhes, assim como todas as outras pessoas que estavam ao pé de mim. Entretanto, não se íam embora. Mostraram-me um papel onde dizia lá que o dinheiro ia para uma Associação qualquer (tretas!) e nesse momento em que me meteram o papel à frente dos olhos tirei o meu telemóvel da minha bolsa e foi aí que me levaram a carteira. Ainda fui atrás deles, mas o comboio estava parado numa estação e eles sairam logo. Fiquei sem os cartões bancários, o cartão de contribuinte, o meu cartão dos primeiros socorros, o cartão de sócia do Braga, e mais umas fotos. A minha sorte é que fiquei com os meus documentos. Por isso, esta minha terceira ida a Paris ficará para sempre na memória. Mas pronto, o que interessa é que já passou, está tudo bem e um obrigada àqueles que se preocuparam comigo, me queriam ajudar e aos que me ajudaram mesmo.

Mais tarde fui ter à Torre Eiffel, à concentração dos bracarenses. Foi bonito de ver aquilo pintado de vermelho e branco. Só não gostei da atitude dos polícias "Ou vêm connosco até o estádio na excursão a pé ou então têm de sair daqui.", mesmo arrogantes como os franceses são. Não fui, até porque tinha de esperar pelos meus primos e por um grupo de amigos. Apanhámos o metro no Trocadéro, onde nas bilheteiras ainda encontrámos mais dois amigos e fomos todos juntos até o Parque dos Príncipes. Tivemos que dar quase a volta ao estádio todo. Alguns bilhetes mostravam um sector e na realidade tínhamos de entrar todos pelo mesmo. A entrada, essa foi uma confusão, mas também éramos muitos. Lá dentro a alegria foi total.

O jogo em si não foi mau, até porque jogámos fora e num terreno difícil com um ambiente infernal. Fizémos uma primeira parte bastante boa, o Rentería é que desperdiçou mais um golo feito, mas isso já é normal nele. Já os restantes 45 minutos foram um bocado sofridos. O Paris Saint-Germain esteve perto do golo, valeu-nos a barra da baliza e o Eduardo a defender muito bem. O árbitro italiano também ajudou à festa, apitava tudo contra nós. Ai a máfia!

No fim, foi bonito ver toda a equipa e restantes técnicos virem até à nossa bancada aplaudir-nos. Foi mágico, assim como foi em San Siro. E depois, enquanto estávamos à espera que nos deixassem sair do estádio também nos pusemos a cantar pelo Braga: extraordinário! Ficámos com um empate (até à data as equipas lusas tinham todas perdido lá), o que deixa tudo ainda em aberto, e acredito que no AXA o SCB dê tudo por tudo para passar aos quartos-de-final.

Num outro post falarei dos pontos turísticos.

À la revoyure!

Je vais à Paris, la capital et le plus grand ville de France. Nous nous voyons plus tard. Parc de Princes, j'arrive tout de suite!

E. Amadora 2 - 2 SC Braga

O Sp. de Braga esteve simplesmente mal. Para além daqueles que costumam errar, na noite de ontem até aqueles que fazem sempre grandes jogos estiveram a um baixo nível. Não houve inteligência, não houve coordenação, não houve vontade de ganhar a partida. Por isso, o empate na Reboleira acabou por ser justo, o Estrela também pouco ou mais fez para merecer a vitória. É triste porque sempre que têm boas ocasiões de chegar aos clubes que estão à frente no campeonato, acabam por não agarrar essas oportunidades. Ao menos, com este empate e a derrota de hoje do Nacional, os arsenalistas sobem ao quarto lugar. Nada, nada... mau.

Feliz dia da MULHER

Um brinde a NÓS, mulheres! Aos homens que nos têm, aos otários que nos tiveram e aos sortudos que terão o prazer de nos conhecer.

Investigações

Cada vez mais tenho a estranha sensação de que fui enganada. Da mesma maneira que me/nos aconteceu há quatro anos atrás. Odeio pessoas oportunistas, falsas, que não sabem dar a cara daquilo que são desde o início, ou seja, preferem inventar um novo "ser" para entrarem e se meterem na vida dos outros. Em 2005, como não fui a única a cair na mesma ratoeira (éramos um clã) demos conta da situação. Como se costuma dizer, o feitiço virou-se contra o feiticeiro! Depois de umas valentes investigações viemos a descobrir o que desconfiávamos há algum tempo. Fomos frontais com a tal pessoa que ela agora nem se atreve sequer a olhar-nos na cara. Agora este novo pressentimento vem de um indivíduo que apareceu no meu mundo no final do ano que findou através do Hi5 mas que depressa me adicionou ao Messenger sem eu lhe ter dado o meu endereço electrónico, apenas me pediu desculpa por tê-lo feito sem perguntar-me primeiro. As conversas, essas foram indirectamente batendo sempre ao mesmo assunto. Esquisitas, curiosas e sobre o passado. Há já umas semanas que não sei nada deste sujeito o que me leva a crer que aquilo que me passou enumeras vezes pela cabeça durante as nossas conversações possa ser mesmo verdade. E se for mesmo, essa pessoa deveria ter vergonha na cara e assumir o que fez. O mínimo que exijo é um pedido de desculpas. Argh!

SC Braga 1 - 0 V. Guimarães

Depois de garantir a passagem aos 8-avos-de-final da Taça Uefa, onde se sangrou campeão da última edição da Taça Intertoto, o Sp. Braga recebeu e venceu para a Liga Sagres a equipa rival, o V. Guimarães, por uma bola a zero, e juntou-se assim ao grupo dos 4º classificados (Leixões e Nacional da Madeira) com 35 pontos, apenas a três da equipa leonina, e a sete do primeiro lugar.

A equipa bracarense entrou muito forte no jogo, nem parecia que tinha jogado a meio da semana e fora do país, e assim nasceu o único golo da partida aos 8 minutos pela cabeça de Paulo César. O excelente espectáculo durou até à lesão do Luís Aguiar. A partir desse momento os atletas da cidade vizinha abriram-se mais em campo mas sem graves desleixos pela equipa da casa. Não esquecer ainda que se não fosse a falta de pontaria de Rentería, os arsenalistas poderiam ter chegado ao intervalo com um outro resultado.

A segunda metade do jogo foi mais equilibrada, mais escorregadia mas também mais confusa. O que fez com que a qualidade anterior tenha caído. O ambiente tornou-se mais agressivo por parte dos vimarenenses, onde o árbitro Artur Soares Dias se mostrou bastante pacífico às situações causadas; cartões e expulsões lhes foram perdoadas. Mesmo assim os Gverreiros do Minho foram inteligentes e controlaram bem a partida. A enorme união entre toda a equipa fez com que os três pontos da batalha deste dérbi minhoto ficassem, justamente, em plena cidade dos arcebispos.

Festival da Canção 2009

Fiquei desiludida com o Festival da Canção deste ano. Pela primeira vez tínhamos uma actuação perfeita para levar à Eurovisão. Uma música com show de palco, com um ritmo interessante, com uma coreografia bem estudada, com uma mensagem destinada a todas as raças que existem no mundo em que vivemos, cantada em português com refrão em inglês, refiro-me à "Juntos Vamos Conseguir" da Luciana Abreu. Algo daquilo que é bem ouvido, bem visto e muito bem pontuado nessas noites europeias, só que este ano a ESC lembrou-se de inventar uma distribuição de pontos entre o público e um júri que se fez passar por distritos de Portugal, e claro, os convidados/trabalhadores da RTP pouco se manifestaram em relação à canção número 5. Por ser alguém da SIC? Por ser alguém conhecida? Por ser alguém de meter inveja a muita gente? Foi assim que venceu uma canção “sem sal” toda tradicional para ficar nas últimas posições da Semi-Final, em Maio. Ainda para mais, muito antes da noite de ontem a canção tinha sido TODA divulgada neste mundo cibernáutico. Se o Pedro Duvalle foi desqualificado, esta também deveria ter sido.

Nunca fui, nem sou fã da Lucy aka Floribella mas era ela quem merecia ir até Moscovo. Sou uma seguidora fiel deste concurso e digo-vos que quando ouvi aquele minutinho que a RTP meteu na sua página da Internet para o público escolher as 12 finalistas e, mesmo os vídeos dos ensaios dela de ontem pela Oikotimes não me despertou grande interesse. Mas esta noite, com as roupas, as luzes, o cenário todo preparado para ela actuar a sensação foi diferente, surpreendeu-me e bastante. Quando acabou de apresentar a sua canção o que me veio à cabeça foi "Até que enfim que alguém percebeu o que realmente se vê nas galas da Eurovisão! Esta actuação tem tudo para brilhar na capital da Rússia!", mas qual o meu espanto quando via a Flor-de-Lis a receber a pontuação máxima pelos jurados da RTP? Pura prejudicação! Se fosse apenas o público a eleger, como nos anos anteriores, quem ganhava a edição deste ano era mesmo a Luciana Abreu. Afinal, eles querem ou não querem ganhar por uma vez aquele concurso europeu? Não me parece, e fiquei triste e revoltada com a Rádio e Televisão Portuguesa. Não estou motivada para assistir a mais Festivais da Canção deste género; preconceituosos. Fartei-me. Grande injustiça.

Sendo assim, esta rapariga do Norte junta-se à Vânia de Oliveira que esteve presente no Festival da Canção de 2006. O televoto deu a vitória à "Sei Quem Sou" e o júri à "Coisas de Nada". Como houve um empate, a preferida do júri é que recebeu a passagem até à Grécia. Lá, ficaram em 19° lugar, dos 23 possíveis da Semi-Final.