[ Rock in Rio, 31/05/2008 @ Lisboa, Portugal ]
31.5.11
O amor é lindo
[ Estadi Olímpic, 29/05/2011 @ Barcelona, Spain ]
Estes dois estão mesmo apanhadinhos um pelo outro. Desde que tornaram o romance público que não têm qualquer temor, muito menos pudor em mostrarem a todo Mundo o quanto gostam um do outro. Acho isso tão bonito. São o casal sensação do momento. E no dia em que os vencedores da Liga dos Campeões regressaram a Espanha, havia concerto da tour "Sale el Sol" (que eu já tive o privilégio de ver e que adorei) da Shakira, em Barcelona. E eis que os presentes no Estádio Olímpico tiveram direito a ver alguns dos ilustres campeões a abanarem a anca com a colombiana, ao som de Whenever, Wherever. Grande festa que por ali se viveu.
29.5.11
25.5.11
My visitors # 1
Hoje decidi ir ver as estatísticas deste blogue, assim do nada, e não é que houve logo algo que me saltou à vista? Tenho um total de 14 visitas deste sítio aqui:
Sabem de quem estou a falar? Da Autoridade Nacional Palestiniana. Que é uma instituição estatal semi-autónoma governando nominalmente partes da Palestina, que compreende as regiões da Cisjordânia e toda a Faixa de Gaza. Surgiu a 13 de Setembro de 1993 como resultado dos Acordos de Oslo, assinados por Israel e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina). De resto, as negociações entre a ANP e o governo israelita não têm sido pacíficas, levando a constantes confrontos, até em 2000 houve desentendimentos entre Yasser Arafat (já falecido) e Ehud Barak, o então primeiro-ministro israelita, que tentaram fumar o cachimbo da paz, nos Estados Unidos, mas deu para o torto. Mas voltado ao tema, estas 14 visitas aconteceram todas entre o 18 de Maio e o dia de ontem. Estranho, muito estranho. Podiam-se acusar, que eu não me importava nada.
23.5.11
Europa League | A final de Dublin!
Agora que já me recompus de Dublin, quero dizer que gostei, gostei imenso de ter estado lá e ter vivido momentos inexplicáveis. A capital da Irlanda é uma cidade linda, com gente pacata, com pontos turísticos interessantes, e com uma cerveja preta saborosa.
Cheguei a Dublin durante a tarde da quarta-feira, e como me disseram que a Fan Zone (The Point Village) do SCB estava um bocado despida, aproveitei a deixa e investi mais no centro de Dublin, porque era lá que estavam a maioria dos bracarenses. No aeroporto apanhei o bus 41, que foi gratuito por causa do jogo. Deixou-me na Parnell Square. Sempre a direito vai-se ter à O'Connell Street. A rua onde se deu a proclamação da independência da Irlanda, num domingo de Páscoa. Desci pela avenida, onde vi a Spire (o monumento da Luz). Depois passei a O’Connell Bridge, que tem por baixo o rio Liffey.
Seguindo sempre, e pela via da direita, virando no primeira rua à direita, entra-se na zona do Temple Bar. Quando lá cheguei já tinham saído de lá a maioria dos adeptos do Braga, menos os meus amigos que estavam à minha espera. Tirámos umas fotos e depois saímos e, fomos à descoberta pela Graton Street (a rua com imensas lojas). Viu-se portugueses por todos os lados. Até que de repente vemos o Arco Fusilier. É a porta de entrada do parque St. Stephen’s Green. É lindíssimo.
Do parque fizemo-nos ao Aviva Stadium (Dublin Arena para a UEFA), que foram uns valentes quilómetros a pé. Chegando às imediações do estádio, vimos a camioneta que transportou a equipa minhota a sair. Por pouco víamos os Gverreiros a saírem para o jogo mais importante da história vermelha e branca.
Peguei no bilhete e entrei para o estádio. Estava mortinha para me sentar na minha cadeira. Mas mal lá cheguei, notei logo uma ventania. Jazus! E passei tanto, mas tanto frio naquele estádio. E ainda dizem que o AXA é frio... nem se compara.
Adorei a cerimónia de abertura. Ver aquilo, fez-me questionar interiormente, se estava a ver bem, se era mesmo o Braga que estava ali, e que iria pisar aquele palco dentro de minutos para defrontar o clube de Pinto da Costa. Foi uma sensação diferente. O sonho estava ali, à minha frente.
O jogo em si, esteve repartido. Calhou para o Porto. O Falcao não desperdiçou a oportunidade que lhe deram. Um único remate à baliza, uma bola dentro das redes. Tivemos tão perto, mas tão perto de sairmos de lá com melhor resultado. Não saímos, paciência. Saímos de lá na mesma de cabeça erguida, pela magnífica prestação nesta Europa League.
O ambiente entre os adeptos de ambos os clubes esteve fenomenal, em perfeita confraternidade! Eu quando fui, fui naquela, será que vai ser assim tão saudável como andam a pintar? Não ia muito convencida disso, afinal de contas tratava-se de uma final europeia. Então quando fiz escala em Londres, lá no aeroporto de Gatwick encontrei alguns portistas, eles passavam por mim, olhavam com cara de estranheza, mas não diziam nada. Mas mal aterrei a Dublin, as coisas mudaram de figura. Passou a ser uma festa! Não vi provocações, não ouvi coisas desagradáveis, nada disso, antes pelo contrário. Elogios! E isso também se verificou no Aviva, no momento de entrega das medalhas aos nossos jogadores. Os 45mil presentes, incl. a equipa do FCP, saudaram os Gverreiros do Minho com um grande aplauso. Foi fantástico, e isso marcou-me. As lágrimas, só não saíram porque me fiz de forte, confesso. Os próprios irlandeses ficaram admirados por nos terem visto a dar-nos bem uns com os outros. Ficámos muito bem vistos por aquelas terras!
Fui abordada nas ruas, na alameda do estádio, na fila de embarque para o avião de regresso a casa, por vários portistas, e mesmo estrangeiros de outros clubes europeus. Mas o Sr. que veio ter comigo na fila de embarque ficou-me marcado. Estava eu na minha onda, à espera da minha vez para entrar, quando veio o Sr. bater-me nas costas, onde depressa me deu a sua mão e me disse que não tinha motivos nenhuns para estar triste pela derrota, antes pelo contrário! Veio ter comigo, de propósito, porque se sentiu na obrigação de me felicitar pelo espectacular clube que é o Braga, pelo excelente futebol que pratica, que no jogo não fomos em nada inferiores ao seu FCP, e que poderia ter calhado tanto para nós como para eles. Mais uma vez o Braga voltou a mostrar que não anda a brincar à bola. Disse-me que só tinha motivos para me orgulhar do Braga. Desejou-me felicidades, uma boa viagem, e seguiu para a sua porta de embarque. Só tive tempo de lhe dizer “Obrigada!”. Fiquei sentida, e completamente sem palavras.
Após o jogo, a festa continuou de bar em bar, novamente até à zona do Temple Bar. Mas também ainda deu para passar pelo Banco da Irlanda. E ainda pela Trinity College, a Universidade mais antiga e famosa da Irlanda. E aqui fomos de "carrinho a puxar". Estão a ver aquele transporte que os chineses utilizam, de bicicleta? Pois bem, em Dublin são carrinhos de ferro e o 'condutor' vai a pé a puxar-nos. Tenho pena de não ter tirado foto! E só custou 3€.
Depressa voltámos à O'Connell Street porque em Dublin, a partir das 3h não se vê casa nenhuma aberta, a não ser o Mc Donald's, que está aberto 24h/24h, ou então os bares do Aeroporto.
Regressei a casa na quinta-feira à noite, porque fiz novamente escala em Londres Gatwick. Completamente exausta, mas completamente rendida por ter ido a esta final da Liga Europa.
18.5.11
Europa League | A final portuguesa!
[ Aviva Stadium, Dublin ]
Um sonho, uma realidade para os minhotos. Esses que estão a viver este momento de uma forma diferente do que o clube de Pinto da Costa. É especial para nós, os adeptos dos Gverreiros do Minho, é a primeira vez que chegamos a uma final europeia, e não é que é a primeira vez que a final de uma competição europeia será decidida entre dois clubes lusos, e como se isso não bastasse, entre cidades separadas apenas por uns meros 50 km de distância? Nunca tinha acontecido algo idêntico na UEFA. E a Europa ficou espantada por isso. E eu, eu vou ter esse prazer de lá estar, de desfrutar, e dar uma valente salva de palmas à equipa vermelha e branca. É que independentemente do que acontecer, todo o grupo bracarense está de parabéns. O caneco, esse vai desembarcar no aeroporto Francisco Sá Carneiro... mas disso não me quero lembrar agora.
17.5.11
A aventura na Ucrânia (Day 3)
Neste último dia, acordámos apenas ao meio da manhã dado ao cansaço da dia anterior. Arrumámos logo as nossas coisas, pedimos à recepcionista se podíamos deixar as malas até às 17h da tarde lá no Hotel para não andarmos com elas atrás de nós porque o nosso voo estava marcado para o final da tarde, e ela gentilmente disse-nos logo que sim.
Saímos, e tínhamos em mente irmos até uma outra estação de Metro, porque no mapa nos parecia mais próxima, mas ao meio do caminho, e porque começou a chover para além de um vento forte, entrámos num café para tomarmos um, mas também para ver se a chuva abrandava, mas tivemos pouca sorte. A chuva continuou, não demos com a estação de Metro, e fomos dar de caras com uma rua tipo a "feira", onde só víamos gente a vender as suas tralhas. Aproveitei, e comprei um guarda-chuva novo. Eu levei um de casa, mas com o vento partiu-se (isto persegue-me, em Paris aconteceu a mesma coisa!).
Dali, fomos então à estação de Metro que estávamos habituados a andar, a Universytet. Aproveito para contar que em Kiev as linhas do Metro estão numa longa profundidade. Há escadas rolantes bem compridas... 600m, praí!
Fomos visitar o Palácio de Desporto, onde em 2005 se concretizou o Festival da Eurovisão. Como seguidora deste concurso, era algo que tinha de ver com os meus próprios olhos. A organização foi ali porque no ano anterior a Ruslana ganhou com a poderosa actuação de "Wild Dances", e em Kiev, foi a vez da grega Elena Paparizou vencer com a "My Number One".
De lá fomos a pé até o Estádio Olímpico. Fica a escassos metros. O estádio que está em remodelação para receber a final do próximo Euro 2012. E daí, como já era hora de almoço, entrámos dentro de um restaurante lá, que parecia escondido, embora esteja à face da estrada. Estávamos com algum receio por causa da fala, eles não falam o inglês, mas naquele sítio tinham a carta em inglês e com fotos. Não poderíamos ter escolhido melhor. A comida foi uma delícia. Gostámos imenso!
Da parte da tarde, queríamos visitar a enorme estátua de Motherland, onde está inserida no Museum of the Great Patrioc War. Iniciámos o percurso pelo Parque of Eternal Glory, em memória daqueles heróis que morreram ao defenderem Kiev e as terras da Ucrânia. Fica ao lado do rio Dnipro, e tem uma vista sobre a Metro Bridge, e a outra parte da cidade.
Ao seguir em frente dá-se automaticamente com o Park Slavy. Ali está uma vela gigantesca! Gostei imenso deste lugar. Por trás, vê-se o Mosteiro Vydubych.
Andámos mais um bocado, e desistimos até vermos a Pechersk Lavra. Não quisemos arriscar mais porque não podíamos perder mais tempo, por causa do voo. Voltámos pelo mesmo percurso. A chuva, essa não desandou!
Fomos ao Hotel buscar as nossas malas, tirámos umas últimas fotos, e metemo-nos num táxi até o aeroporto.
Ainda tínhamos tempo mas decidimos ir andando. Uma viagem que em condições normais não demorava mais de 20 minutos, demorou quase uma hora à conta do trânsito! E nem contávamos com isso, mas vá lá que não fomos em cima da hora para o Zhulhany! Foi chegar, mostrar as reservas, passar no controlo, e subir para o avião...
Ainda tínhamos tempo mas decidimos ir andando. Uma viagem que em condições normais não demorava mais de 20 minutos, demorou quase uma hora à conta do trânsito! E nem contávamos com isso, mas vá lá que não fomos em cima da hora para o Zhulhany! Foi chegar, mostrar as reservas, passar no controlo, e subir para o avião...
E foi assim, que estes dias correram. Kiev é uma cidade bela, limpa e até segura. Cheia de cor! Os ucranianos são simpáticos, mesmo não sabendo a língua universal que é a inglesa, não paravam de conversar, e sim, na maioria das vezes conseguimos perceber o que nos queriam transmitir. Eles vivem uma realidade completamente diferente da nossa, mas a cidade renascida da cinzas que não faz parte dos roteiros turísticos tem uma riqueza cultural. E sobre a moda? As mulheres apostam na exuberância, misturando todo o tipo de estilos, padrões e cores, e quanto mais curto for a peça melhor. Não têm medo da chuva, nem do frio. Andam de mini-saias e de sandálias em tempo de Inverno. Oh oh. Por fim, quero dizer que adorei. Estava à espera de pior, de muito pior.
16.5.11
A aventura na Ucrânia (Day 2 / Part 2)
Após o passeio regressámos ao Hotel para descansar, mas antes de entrarmos ainda vimos um acidente na rua. O trânsito em Kiev é um caos, e se eu reclamo tanto com os portugueses ao volante então os ucranianos são mil vezes pior. No entanto, o acidente foi entre uma viatura e um eléctrico. E os que iam dentro do eléctrico? Não mexeram o rabo. Ficaram lá sentados até a situação se resolver.
E eu, claro, ainda tirei foto. E só depois é que subimos para o quarto. Lanchámos, equipámo-nos para o jogo que nos levou a embarcar nesta aventura. Tudo nas calmas. Como durante o passeio da tarde demos de caras com o Sr. cozinheiro da equipa do SCB à porta do Hotel Intercontinental, perguntamos-lhe a que horas é que o Braga saía do Hotel para o estádio, e ele gentilmente respondeu-nos. Então, fizemos questão de ir até lá para darmos uma força extra ao plantel.
A maior parte do staff mal nos viu cumprimentou-nos. Foram simpáticos. E claro, ainda deu para tirar fotos a alguns Gverreiros. De lá fomos para o estádio Valeriy Lobanovskiy. Uma caminhada de 15 minutos.
Os polícias, que não sabem falar inglês, fizeram o seu papel, cortar o trânsito para nos dar prioridade de atravessar as ruas. Tudo pacífico. Decorreu tudo sem percalços. Entrámos, e que sensação agradável de ver mais "loucos" que fizeram milhares de quilómetros para ver uma partida de futebol. O ambiente nas bancadas foi muito acolhedor. Éramos apenas cerca de 50 adeptos bracarenses, mas éramos todos bons! Estávamos todos lá numa boa, como se nos conhecêssemos há anos e anos, completamente em família.
A chuva inicialmente assustou, mas parou e deixou-nos ver o jogo quase até ao fim sequinhos. Nos últimos cinco minutos voltou a cair, forte e feia. A minha sorte é que levei um impermeável - azul e amarelo à Dynamo - comigo, e não é que cheguei ao Hotel, tirando os meus ricos pés, completamente seca?
O SCB até se portou bem no jogo da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Obtivemos um bom resultado fora, mas penso que podíamos ter feito melhor. Jogámos umas largos minutos apenas contra 10 porque o Shevchenko viu o segundo amarelo e foi expulso. E não se livrou de ouvir assobios e protestos. De resto, fiquei com a sensação que se tivéssemos arriscado mais um bocadinho podíamos levar a vitória de Kiev até à capital do Minho.
Não foi possível, ficámos com um empate de 1-1. Ficámos contentes na mesma. Os ucranianos mostraram fair-play no fim, bateram-nos palmas, quiseram trocar cachecóis. Impecáveis! A chuva não parou e tivemos de ir de táxi até o Royal City. Chegámos completamente exaustos, mas orgulhosos pelo empenho, e por termos acreditado na equipa.
A aventura na Ucrânia (Day 2 / Part 1)
Acordámos ao meio da manhã com os raios de sol a furar pela janela e cortina adentro. Espantados porque as previsões meteorológicas diziam outra coisa; chuva! Por isso, não demoramos muito tempo para o pequeno-almoço, numa sala que nos fazia lembrar a época natalícia, dada a decoração. Após um café com leite, fizemo-nos à rua, à descoberta de Kiev. Combinamos que íamos à primeira caixa multibanco que víssemos. Nenhum de nós levou dinheiro ucraniano. Não demorou. Ao fim da rua, ao virar a esquina havia um banco. Levantámos Hrywnja's. Tenho de admitir que ainda não consigo dizer este nome em voz alta. A língua é impossível de decifrar pelos caracteres que leva. As notas são bonitas e todas elas cheias de cor. Descemos a rua apenas uns metros e demos de caras com a Peremogy Square, o Shopping Ukraina e o edifício do Circus. Foi a nossa primeira paragem fotográfica.
Seguimos a Tarasa Shevchenka Blvd. A avenida em que iríamos encontrar a St. Volodymyr's Cathedral, a Taras Shevchenko National University of Kiev, o parque com o nome do poeta ucraniano.
E ainda o Hotel Premier Palace em que supostamente o meu clube iria estar hospedado. Sim, supostamente porque segundo os adeptos que viajaram com a equipa no avião, ficaram trocados! Onde a equipa ficou na verdade ficariam os adeptos, e onde nós encontrámos os adeptos ficaria a equipa. Menos mal. Deu para respirar braguismo com uma dezena de apoiantes, incluindo naturalmente a D. Melinha, a 'mascote' da família bracarense.
Mais à frente demos de caras com o Besarabska Market Stalls, onde o mercado está instalado, e dali seguimos a Khreschatyk, a avenida mais famosa, mais movimentada de Kiev.
Mais à frente demos de caras com o Besarabska Market Stalls, onde o mercado está instalado, e dali seguimos a Khreschatyk, a avenida mais famosa, mais movimentada de Kiev.
Daqui até ao ponto central de Kiev, a Praça da Independência (Maidan Nezalezhnosti) é um instantinho. Ficou conhecida assim porque no final de 2004 ocorreu ali o centro da Revolução Laranja, uma série de protestos políticos, em resposta às alegações de corrupção, intimidação por votos e fraude eleitoral, em favor de Yanukovych, durante o segundo turno da eleição presidencial de 21 de Novembro de 2004. Os protestos iniciaram no dia seguinte (no meu dia de anos), com centenas de milhares de ucranianos a manifestarem-se. Devidos aos efeitos, dos protestos e de uma greve geral, os resultados da eleição foram anulados e uma segunda eleição foi ordenada. Sob uma intensa fiscalização na contagem de votos, a segunda votação foi aceite por observadores locais e internacionais como livre de problemas. Os resultados finais mostraram uma clara vitória de Yushchenko, que foi declarado o vencedor oficial e, com sua posse em Janeiro de 2005, em Kiev, a Revolução Laranja obteve pleno êxito. Hoje, já não é ele o Presidente.
Como já estava mais que na hora de almoço (vê-se no relógio da fotografia), almoçámos por lá. Os edifícios apresentam uma arquitectura num imponente estilo stalinista. Já com a fome matada e um café tomado continuámos com o percurso pela parte alta da cidade.
Poucos metros da Praça da Independência encontra-se a Catedral de Santa Sofia, um dos mais preciosos tesouros de Kiev, e a mais velha Igreja de Kiev. O templo ortodoxo foi construído no local onde, em 1037, o Rei Yaroslav, venceu uma tribo nómada do Leste.
Poucos metros da Praça da Independência encontra-se a Catedral de Santa Sofia, um dos mais preciosos tesouros de Kiev, e a mais velha Igreja de Kiev. O templo ortodoxo foi construído no local onde, em 1037, o Rei Yaroslav, venceu uma tribo nómada do Leste.
Hoje a catedral é Património Mundial classificado pela UNESCO. Escapou intacta de vários ataques, desde a invasão de 1240 até à Segunda Guerra Mundial, onde durante o conflito uma bomba alemã atingiu-a, e, inexplicavelmente, não explodiu.
Situa-se na minha opinião, na parte mais bonita do centro de Kiev. É mais limpa e organizada que a praça principal, e deve-se se calhar ao facto de se encontrar ali o bairro administrativo da cidade. Bem na frente, uma rua ampla e curta com o Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas na extremidade oposta. Este mosteiro, que na idade média, foi alvo de vários acrescentos e reconstruções.
Entrámos dentro deste Mosteiro. Ficámos um bom bocado observando os rituais, espantados e sem entender nada. Mas só o brilho daquelas pinturas, das próprias cúpulas deixa uma pessoa maravilhada.
De lá, fomos até às margens do rio Dnipro pelo Hirka Park. Era um sítio em que não queríamos perder por nada: Arco da Amizade. Não tirei foto apenas ao arco em si, por isso, cliquem no nome que já ficam com uma ideia.
Como o tempo começou a encobrir, e até a chover miudinho, regressámos ao Hotel. Até porque nos tínhamos de preparar para o jogo da noite. E isso, segue-se noutra postagem porque esta já vai longa!
(Definitivamente o blogger não anda nada bem; Come-me palavras, muda-me o estilo de letra, não me coloca as fotos onde quero, etc. irra!)
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