É impressionante como hoje em dia a palavra "amar" ou "amo-te" é dita. Assusta-me como uma palavra da intensidade que é se diz assim sem mais nem menos. É demasiado banalizada. Aqueles que passam a vida a dizê-la da boca para fora não sabem o real valor que ela transmite. Quem já me ouviu a dizê-la (e foram poucos os privilegiados) ou quando alguém me ouvir a deitá-la cá para fora é sinal que tenho toda a certeza, que tenho consciência do que se passa no interior de mim mesma.
E a isto junto a forma como se diz "é meu amigo", "é um grande amigo meu". Hoje conhecem-se, amanhã já são amigos, e no dia seguinte já se consideram grandes amigos, e no outro já são namorados. É ridículo e incompreensível. E o Mundo anda assim perdido no que diz respeito a sentimentos e demonstração.
Já para não falar de que hoje em dia é difícil ver um casamento resistir. Cada vez há mais separações, divórcios. Já quase ninguém acredita num possível amor para a vida inteira.
8 comentários:
Eu acredito e tenho um bom exemplo disso em casa: Os meus pais estão muito bem casados há 26 anos!
Beijocas
E os meus há 33 anos. :D
Ah valentes! :P
Eu penso como tu. Acho que é quase impensável dizer "amo-te" de forma tão banalizada. A palavra é tão carregada de sentimento, e cada vez mais está-se a retirar o sentimento dela. :x
Tal como a vida dos dias de hoje, que é uma completa correria, o mesmo acontece com as amizades, com os amores, com os casamentos. Não há vagar para se consolidar uma amizade ou um anor. É tudo muito rápido e descartável.
Mais do que descartável as pessoas não estão para se sujeitar a uma vida a dois... defendem de tal modo o individualismo que ao primeiro entrave metem a relação na corda bamba e vai um para cada lado.
Não é que acredite no amor eterno, mas tento todos os dias alimentar o que tenho de modo que ele um dia não morra. Somos nós que temos que nos esforçar para sermos felizes!
Uma verdade e uma não verdade.É verdade que hoje em dia se nota uma banalização da palavra, pela rapidez com que é dita e concordo que muitas vezes dita sem o real sentido que ela possui. Mas também não deixa de ser verdade que não há histórias iguais. Nem tudo começa da mesma forma, e não há uma lógica explicavél que diga que como tem de ser e que consiga justificar que palavra nos primeiros dias está a ser dita sem o valor que ela carrega. Não faltam histórias de amor que que começam rápido, dão em casamento e perduram e outras que começam lentamente, dão em casamento e também entram para as estatisticas do divórcio.
os meus a 33 anos..e eu acredito nisso, e concordo 100% ctg ninguem faz nada por ninguem, ninguem se tenta sequer adaptar...nada..qt menos se fizer melhor...nao entendo mas e o mundo q temos....eu acredito:D ainda...:-)
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