Pois é meus amigos, aqui a "je" já não tem um 1 à frente no número de anos vividos, já tem o 2.. É um sentimento estranho. Quando me diziam eu nem queria acreditar, ou melhor, eu nem ligava, mas é a pura das verdades. Os anos voam. Ainda ontem me lembro de ter feito 18 e já vou nos 20, e pelos vistos daqui para a frente vai ser sempre assim de uma extrema velocidade.
Nestes anos todos passei por muitas coisas. Vivi uma infância brilhante, cheia de momentos encantadores. Nem imaginam a saudade que eu tenho daqueles tempos de criança, inocentes, de todas as brincadeiras. Voltaria a repetir tudo que fiz! Há coisas que ficam para sempre na memória. Uma vez a minha mãe lembrou-se de meter mais um colchão na cama, e o que é que aconteceu? Pois, durante a noite caí abaixo e bati com a cabeça no canto da mesinha de cabeceira. Resualtado final; tenho uma falhazinha na sobrancelha direita. Há temporadas que não se nota nada (mais nos verões) e outras que se nota bastante.
Outro episódio passou-se na escola da Mota, andava eu na segunda classe. Eu passava as horas de almoço mais uns quantos colegas lá, e no fim íamos sempre "brincar", até que num dia uma colega me pediu para lhe guardar o lugar num coisito de ferros onde dávamos umas cambalhotas, e eu disse-lhe que sim. Para não se preocupar. Contudo uma outra rapariga chegou, e perguntou-me se podia ir para lá, e eu respondi-lhe que sim, mas quando a outra colega chegasse teria que sair, mas não é que quando a outra chega começou logo a implicar comigo e mordeu-me no meu braço esquerdo!? É que nem me quis ouvir! Os meus amigos queriam todos que eu fosse fazer queixa aos professores mas eu não tinha coragem. Até que o meu primo Ni e os outros me arrastaram até à sala dos professores. Só me lembro de chorar, chorar, é que aquilo doeu e de que maneira. Em seguida na sala de aula vira-se a directora de turma: "Temos uma cadela dentro da sala de aula e a Cidália vai-nos dizer onde é que ela está." E não é que eu pensei mesmo numa cadela? E a stora referiu-se à rapariga que me tinha mordido. Fiquei envergonhada.
Depois, com oito aninhos tive de abandonar o meu país, rumei com a minha minha mãe e o meu irmão para aqui, sim, porque o meu pai já se encontrava por cá. E eu toda a contente por conhecer uma nova terra, novas pessoas, nova língua. E eu hoje mortinha por regressar. As voltas que a vida dá!Nestes anos todos passei por muitas coisas. Vivi uma infância brilhante, cheia de momentos encantadores. Nem imaginam a saudade que eu tenho daqueles tempos de criança, inocentes, de todas as brincadeiras. Voltaria a repetir tudo que fiz! Há coisas que ficam para sempre na memória. Uma vez a minha mãe lembrou-se de meter mais um colchão na cama, e o que é que aconteceu? Pois, durante a noite caí abaixo e bati com a cabeça no canto da mesinha de cabeceira. Resualtado final; tenho uma falhazinha na sobrancelha direita. Há temporadas que não se nota nada (mais nos verões) e outras que se nota bastante.
Outra coisa que também me marcou foi o atropelamento que tive por uma motorizada. Estava eu descansadinha da minha vida na casa de uns vizinhos quando de repente ouço do outro lado da rua a minha melhor amiga (naquela altura, pois desde que se mudou de lá nunca mais soube dela) a chamar por mim, pois estavámos chateadas. E eu então lá ía, só que como na rua os rapazes estavam a jogar à bola eu só olhei para o lado de baixo e como não vinha ninguém, e eu ouvia o barulho deles decidi atrevessar a rua. Maldita hora. Só me lembro de me pôr a pé, chorar e ir directamente para casa! Eu ainda fui ao hospital, a minha mãe e umas vizinhas fizeram questão, mas felizmente não tive nada. Agora o Sr. da mota ainda sofreu qualquer coisa num ombro. Ele também não tinha nada de andar com a mota sem o motor ligado!
Outro episódio passou-se na escola da Mota, andava eu na segunda classe. Eu passava as horas de almoço mais uns quantos colegas lá, e no fim íamos sempre "brincar", até que num dia uma colega me pediu para lhe guardar o lugar num coisito de ferros onde dávamos umas cambalhotas, e eu disse-lhe que sim. Para não se preocupar. Contudo uma outra rapariga chegou, e perguntou-me se podia ir para lá, e eu respondi-lhe que sim, mas quando a outra colega chegasse teria que sair, mas não é que quando a outra chega começou logo a implicar comigo e mordeu-me no meu braço esquerdo!? É que nem me quis ouvir! Os meus amigos queriam todos que eu fosse fazer queixa aos professores mas eu não tinha coragem. Até que o meu primo Ni e os outros me arrastaram até à sala dos professores. Só me lembro de chorar, chorar, é que aquilo doeu e de que maneira. Em seguida na sala de aula vira-se a directora de turma: "Temos uma cadela dentro da sala de aula e a Cidália vai-nos dizer onde é que ela está." E não é que eu pensei mesmo numa cadela? E a stora referiu-se à rapariga que me tinha mordido. Fiquei envergonhada.
Entretanto o meu irmão casou, e logo com uma Cidália. Ele sempre disse que o meu nome era foleiro. Foi bem-feita para ele, ahaha!
Acabei por fazer toda a escola obrigatória, e sempre com notas maiores que a média. Há coisa de meses acabei o meu curso, formei-me em Relações Públicas, na vertente de Administração, Comunicação e Informática. Desta forma sinto-me realizada, tive a possibilidade de ficar na empresa onde fiz o estágio de curso.
Os piores momentos foram sem qualquer dúvida o falecimento do meu avô António, da minha avó Custódia (mais conhecida por Borralheira), e o da minha prima Isabel. Tenho-os bem juntinhos de mim, sempre no meu coração!
Deixando agora as tristezas de lado e passando para a maior alegria que foi o nascimento da minha sobrinha, que agora tem 6 aninhos. É que quando ela nasceu toda a gente dizia que era parecida comigo de cara (tia babada).
Os piores momentos foram sem qualquer dúvida o falecimento do meu avô António, da minha avó Custódia (mais conhecida por Borralheira), e o da minha prima Isabel. Tenho-os bem juntinhos de mim, sempre no meu coração!
Deixando agora as tristezas de lado e passando para a maior alegria que foi o nascimento da minha sobrinha, que agora tem 6 aninhos. É que quando ela nasceu toda a gente dizia que era parecida comigo de cara (tia babada).
Bem, agora tenho 20 anos, sinto que vou ter mais responsabilidades, e isto assusta-me de uma forma ou outra. É que eu ainda me sinto como se tivesse 17, no meu Mundo imaginário (isto já me parece a Floribella).
Que seja o que Deus quiser!