16.12.11
Lições que a vida nos dá
Aprendi a ser mais reservada, deixei de me dar às pessoas. Com o tempo aprendi que não se pode confiar em qualquer pessoa. Aprendi que a pessoa certa é aquela que sabe que pode contar comigo, aquela que está lá para me chamar atenção, para me dar razão, para corrigir, para berrar se for necessário. Com o tempo desiludi-me muito com certas pessoas, algumas situações, com simples palavras que mandam para o ar, com uma simples expressão que me sabe a última, com sabor a não sei bem, talvez a "já não preciso de ti!". É isto que me parece, é isto que vejo. Para mim há um tu que já não me pertence. Há uns tempos mudei um pouco do meu carácter e não tenciono modificar-me mais. Não sou nenhuma boneca, sou um ser real, de carne e osso. Ninguém é perfeito. Sinto que tenho uma postura boa perante a vida, e vivo feliz assim.
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3 comentários:
Eu ando com o mesmo dilema existêncial há já uns anos.
Aos poucos doeu-me cada vez menos a certas pessoas mas admito que mesmo assim continuo a dar-me demais.
Depois é inevitável passar por alguns desgostos.
Jinho
Muita coisa verdadeira no teu post !
Bem, só para que não haja dúvidas porque não quero induzir ninguém em erro, este texto foi escrito há imenso tempo atrás. Só que eu não o quis publicar e então meti-o numa data qualquer mas em vez de o colocar em rascunho ficou para ser publicado, e saiu na sexta-feira sem eu dar por ela.
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