Geocaching

A par do Postcrossing também me inscrevi no Geocaching, mas nunca falei aqui deste passatempo. Tanto pode ser interpretado como um desporto, uma caça, um jogo, uma actividade ou apenas uma razão para dar uns passeios. É ao ar livre no qual se necessita de um GPS para encontrar o "cache" (o tesouro) escondido, colocado em qualquer canto deste planeta.

O que é certo é que o Geocaching pode obrigar a um esforço físico dependendo da localização do cache, podendo exigir equipamento especial (luvas, espelhos, escadas,...). Normalmente, o cache é uma pequena caixa fechada, que contém um livro de registo e por vezes também alguns objectos de pouco valor, como canetas, afia-lápis, moedas ou bonecos de modo a haver sempre qualquer recordação para trazer

Os caches são classificados de 1 a 5 consoante o seu nível de dificuldade para o encontrar e, igualmente de 1 a 5 consoante a complexidade do terreno de acesso ao local específico. O grau de dificuldade varia, havendo desde caches escondidas em parques públicos, monumentos, cidades até altas montanhas, desertos e mesmo na Antárctida.

Num cache tradicional, um geocacher coloca um livro de registos, caneta ou lápis e pequenos tesouros, num saco à prova de água, e depois anota as coordenadas do cache. Estas, em conjunto com outra informação sobre o local do esconderijo, são publicadas no site do Geocaching. Os outros, os descobridores, lêem essa página e, com receptores GPS, procuram-na. Quando o conseguem, anotam o seu nickname, a data e a hora no livrinho e mais tarde registam o achado na Internet.

Eu conheci isto há precisamente um ano, através de um colega de trabalho (é viciado). E como tal, nada melhor que comemorar neste meu diário. Nestes últimos 12 meses consegui encontrar 12 caches, o que até me deixou contente porque dá uma média de um cache por mês. Não comecei nada mal neste jogo de Caça ao Tesouro! Além da diversão e do descobrimento de novos locais, o Geocaching é um óptimo exercício para o corpo e para a mente.