Desabafo

Quando a noite cai, páro no silêncio do luar. Sem saber para onde ir, ou em que me decidir. Ando à deriva, com a minha curta vida. Até porque ninguém faz castelos no ar, mas o coração teme em querer desabafar. A distância é o meu maior inimigo, e por vezes pareço como uma pessoa sem abrigo. Trago um sentimento em mim, que eu não quero que tenha um fim. É bom estar com aqueles arrepios no estômago, cheios de enorme fôlego, só que por outro lado, quando se desce à Terra, pode haver Guerra [incertezas, tristezas]. O que me está acontecer não estava no meu plano futuro, e por isso, aquilo que sinto é o mais puro e verdadeiro. Tudo veio ao acaso, nada foi combinado. Há quem não me ache a ideal, mas eu não tenho nada ilegal e sou bem leal. Estou-me nas tintas para a diferença, o que conta é a presença. Apesar da idade sou bastante madura do que muita gente adulta. Vou tentar alcançar, e não abandonar este meu "sonho" porque desistir é morrer, e eu quero é viver. Confesso que tenho algum receio mas enquanto o desejo cá permanecer, tentarei fazer os meus possíveis para o ter.

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E as férias de verão chegaram ao FIM.
O que é bom acaba num abrir e fechar de olhos.