Fui passar o fim-de-semana fora (quinta à noite até domingo), mas houve um contratempo. Entrámos num comboio errado. Estávamos no sítio certo à hora certa. O raio do comboio chegou, nós entrámos naturalmente, e só quando o revisor verificou os nossos bilhetes é que ficámos a saber que estávamos a ir para outro lado. O pior foi que esse comboio fez a primeira paragem após uma hora de viagem! Saímos em Sheffield e metemo-nos logo num táxi com a esperança de ainda chegarmos ao aeroporto de Manchester a tempo de apanharmos o nosso voo. Chegámos 12 minutos atrasados. Conclusão, perdemos o voo. Fomos obrigados a alterar o plano de viagem. Em vez de ter ido conhecer duas capitais bálticas tive de me contentar com Inglaterra e Irlanda. Tentámos arranjar outras ligações, o aeroporto de Manchester é grande, só que não havia nenhuma outra hipótese, ora voos cheios, ora voos inexistentes naquelas datas porque se tratava de destinos pouco comuns. Bem, a nossa preocupação resumiu-se a pensar numa maneira de irmos até Dublin (o nosso voo de regresso a casa partia dali), voos para lá também não haviam! Várias vezes me perguntei se me encontrava num aeroporto internacional. A única solução de não perdermos o voo de regresso a casa foi: fazer viagem de ferry de Holyhead a Dublin. E assim foi! Fizemos a viagem na madrugada de sábado, partimos às 2h40 e chegámos ao porto de Dublin às 5h55. Já tinha andado num ferry, mas não de tamanha dimensão. Para terem uma ideia, o Ulysses tem quase os mesmos números que o famoso Costa Concordia. Adorei a experiência. Tínhamos tudo à nossa disposição (bares, restaurantes, salão de jogos, cabines, cinema, parques infantis, áreas de descanso etc.). Mas o sono, o sono falou mais alto. Dormi quase a viagem toda.