Sílvio - É um valor alto para um jogador que sai do Sp. Braga, mas isso são negociações que não me dizem respeito. Não sei se é verdade ou não. Não estou preocupado.
CM - A sua carreira tem sido construída a pulso: Odivelas, Rio Ave, Sp. Braga...
Sílvio - Em toda a minha vida, nunca deixei de acreditar que podia atingir os objectivos que tracei e tenho vindo a alcançá-los a todos. Não é por ter assinado por um grande clube como o Atl. Madrid que vou deixar de ser ambicioso ou mudar a minha forma de estar na vida.
CM - E quando foi dispensado pelo Benfica?
Sílvio - Ainda fiquei com mais força para vencer na vida.
CM - Foi o pior momento da sua carreira?
Sílvio - Sim. A partir daí, nunca mais fui dispensado de nenhuma equipa. Passei 13 anos da minha vida na Luz e estava num clube que adorava. Hoje em dia, já não me diz nada.
CM - A final da Liga Europa (FC Porto-Braga, 1-0) foi o ponto alto da sua carreira?
Sílvio - Foi. Nunca tinha estado numa competição destas e chegar à final foi a cereja no topo do bolo.
CM - A derrota em Dublin ficou atravessada?
Sílvio - Claro. Perder uma final nunca é fácil. Porém, todos sabemos que jogámos contra uma equipa muito forte e muito motivada, que mereceu ganhar.
CM - Qual foi a chave do sucesso do Sp. Braga?
Sílvio - Começámos bem, mas a meio da época passámos por alguns problemas. O segredo foi mesmo a união do balneário e a força que os adeptos nos deram. Foram incansáveis no apoio à equipa.
CM - O facto de estar no Atl. Madrid facilita essa chamada à Selecção?
Sílvio - Acho que o que facilita é eu estar a jogar e ser titular. O Sp. Braga é uma equipa mais pequena, mas eu era titular. No Atl. Madrid, sei que tenho de lutar para ser titular e, se conseguir esse objectivo, a Selecção fica mais perto.
entrevista @ Correio da Manhã
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