Travels # Madrid, 2016.05

A capital do país de nuestros hermanos fica mesmo ao lado de casa aka Portugal e é possível visitar numa escapadela de dois dias. Com um vôo de apenas uma hora, podemos ir de Lisboa ou do Porto a Madrid por valores simpáticos e voltar cheio de fotografias e estórias para contar.


Do aeroporto Barajas até Chamartín, onde ficámos hospedadas, a duração de viagem de metro é +/- 24 minutos, com mudança de linha. Uma única. Cheio de arranha-céus (AZCA e CTBA), Chamartín funciona principalmente como um distrito de negócios.


A área inclui alguns tesouros, o Estádio Santiago Bernabéu do Real Madrid e a principal sala de concertos de Madrid, o Auditório Nacional da Música, a sede da Orquestra Nacional de Espanha.


Conta também com a segunda mais importante estação ferroviária da cidade, denominada como Madrid-Chamartín. As torres Puerta de Europa, também conhecidas por Torres KIO (devido à empresa que promoveu as obras, a KIO, Kuwait Investmentes Office) são duas torres incluinadas uma contra a outra. A inclinação das torres é de 15° na vertical; têm uma altura de 114m, com 26 pisos, e estão situadas na Plaza de Castilla, assim como também o Obelisco de la Caja/Calatrava, um monumento desenhado por Santiago Calatrava com donação da entidade financeira Caja Madrid e o monumento a Calvo Sotelo, uma escultura em memória do assasinato deste político e ex-Ministro das Finanças, pouco antes do início da Guerra Civil Espanhola. E ainda… o nosso Hotel. Foi hora de fazer o check-in e decansar um pouco.


De tarde fomos cumprimentar Don Quijote e o seu fiel amigo, Sancho Panza. Elas que são as personagens que mais flashes recebem no monumento a Miguel de Cervantes, na Plaza de España.


E da praça ao Templo de Debod (um tesouro dos tempos egípcios, não fotografei), situado no Parque del Cuartel de la Montaña, é um tirinho. Um recanto sossegado, erguido numa colina.


Depois fomos até à confusão: Callao! É a versão castiça da Times Square ou da Piccadilly Circus. Fnac, El Corte Inglés, etc.


Primark, a famosa empresa irlandesa de moda low cost tem na Gran Vía uma loja de cinco andares e 12’000m quadrados, num edifício que está de pé desde 1924.


Abriu em Outubro 2015 e é a maior loja da cadeia em Espanha!


Depois de nos cansarmos ao ver tanta roupa, só vimos não compramos nada, fomos comer uns churros e beber um chocolate quente. Engana-se quem pensar que entrámos na famosa San Ginès! Nahhh, fomos conhecer a Chocolatería Puerta del Sol. E que maravilha, digo-vos já! Dá 10-0 à outra.


À noite tínhamos um compromisso. Fomos até o BarclayCard Center assistir a um concerto. Foi a minha terceira vez naquele pavilhão.


Primeira fila na bancada. Vista magnífica sobre o palco! Não podíamos pedir melhor.


Fomos ver a Malú, com a sua nova tournée de nome Caos! Foi a razão da nossa viagem.


Este furacão deu um show do caraças. Foi a segunda vez que a vi. Ela não desaponta.


No fim, as nossas caras sorridentes diziam tudo: Foi mesmo E-S-P-E-C-T-Á-C-U-L-A-R!


15 de Maio, dia de San Isidro. O padroeiro da cidade madrileña. É preciso ter pontaria. Ok, vamos sair à rua em festa! Fomos até o coração da Cidade Universitária de Madrid, até à Plaza de Moncloa.


“De Madrid al cielo.” São 92 metros, aqueles que recorrem ao elevador panorâmico que elevam os visitantes até o miradouro Faro de Moncloa.


Trata-se da antiga torre de iluminação, construída em 1992, ano em que a cidade foi Capital Europeia da Cultura. Oferece uma vista sobre a paisagem urbana de Madrid (Palácio de la Moncloa) e a serra de Guadarrama de 360°.


De seguida, almoçámos junto ao Teatro Real/Opéra. Dentro deste edíficio foi apresentado à comunicação social o último CD do Pablo Alborán, o Terral.


Já com a comidinha dentro do estômago, movemo-nos até o Palacio Real, a residência oficial da família real espanhola.


E esta foto que me tiraram? Brutal.


Ao lado fica a Catedral de la Almudena, o edifício religioso mais importante de Madrid. No dia 15 de Junho de 2003 foi consagrada pelo Papa João Paulo II (a 1° fora de Roma) que ficou famosa após o casamento entre Felipe de Borbón e Letízia Ortiz.


E eu queria muito conhecê-la por dentro. Pois, já a conhecia por fora. E entrámos. A entrada gratuita e é possível tirar fotografias.


E gostei imenso! Pode-se pedir um desejo, e tudo! Impressiona e é colorida. Eu gosto de cores. Quem quiser ir ao Museu e visitar a cúpula paga, mas dizem que a cúpula não tem nada de espectacular, nem as vistas de lá são boas. E foi isto, o fim-de-semana com as amigas na capital de Espanha. Assim vale sempre a pena: Falar, alinhar, reservar e... ir e festejar. Hasta pronto, Madrid!