26.5.16
Ganhámos a Taça de Portugal!!!
Eu nem sei o que escrever sobre o feito do último domingo. Aiii, a conquista, a festa que tanto ansiava... aconteceu! E por momentos, houve ali uma falhazinha em que o filme do ano passado veio à memória, penso que, a todos nós. Não, não podia voltar a acontecer! Vi o jogo na Central Norte (bilhetes da FPF), junto às escadas onde os jogadores do FCP subiram e desceram para receber a medalha de vencidos (deu-me um gozo tremendo ver a cara deles no fim), e tinha atrás de mim um casal com dois putos fixes, e ainda dois moços braguistas, de resto, a partir dali era tudo portista. Aquando do segundo golo do FCP, e com a efusiva festa do banco da equipa adversária, como se tivessem já ganho, não gostei como também não gostei de ver aquela cerimónia toda azul e branca! Foi então que gritei em alto e bom som (e a minha voz já costuma ser bem alta cof, cof) que ia ser o Marafona que nos iria salvar, e ali naquela baliza frente a eles! E zás, vamos a penalties. Fiz uma curta chamada para o meu irmão que este ano preferiu não voltar ao Jamor, e disse-lhe "Não vai voltar acontecer o mesmo, pois não?" E ele do outro lado da linha: "Não sei, o Helton costuma ser bom nas grandes penalidades." Desligo, sento-me na minha cadeira e concentro-me para os derradeiros momentos. Vejo a equipa da arbitragem a dirigir-se para a baliza, a baliza frente aos adeptos do Porto! A história começava a escrever-se diferente. Os penalties do ano passado foram marcados na outra baliza. Nós, os únicos de vermelho ali naquela zona começávamos a acreditar. "Vai ser o Marafona, vai ser ele a estrela!" dizia o puto-fixe mais velho. O nosso número 28 defende o primeiro e pouco festejámos com o medo de voltarmos a perder na praia. O Braga continua a marcar, e bem! A nossa curva vermelha começa a puxar, a apoiar. O Marafona volta a defender outro e ganhámos mais confiança. Diz então um dos moços: "Se o Goiano marcar agora, vencemos!" Viro-me para trás, "A sério? Já?" e o pai dos putos fixes: "Pois é, se marcar o FCP já não chega lá!". Eu nem para o ecrã olhei. Não. Não queria olhar. Assim como também não levei vestido nem calçado o mesmo do ano passado (recusei-me). De cachecol sobre a cara, mãos agarradas ao cachecol, e quando vimos o Marcelo a chutar a bola e ela a entrar... e a equipa a correr em direcção a ele, saltámos, abraçámo-nos, festejámos juntos! A alegria estava estampada nos nossos rostos! E quase que me faltava o ar! E os portistas à nossa volta foram civilizados, deram-nos os parabéns. E este ano entrei pela porta da Maratona e foi o Marafona... a "matrafona" para os outros! Ganhámos. Nós merecíamos isto.
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