Alerta àqueles que geralmente compram bilhetes para espectáculos em Portugal:
- 14 de Agosto de 2017: Efectuei uma compra através da Blueticket, para dois bilhetes Golden Circle da Shakira - El Dorado World Tour, que se iria realizar na Altice Arena, a 22 de Novembro de 2017.
- 14 de Novembro de 2017: A Shakira anuncia nas suas redes sociais o cancelamento dos seus concertos pela Europa, a somente uma semana do evento de Lisboa, por motivos de saúde. Ok, o comprador tem obrigação de aceitar. Mas o comprador não é informado pela empresa que gere a bilheteira, nem pela promotora do evento (a Ritmos e Blues). Não enviaram e-mail aos que compraram online. Nicles. Se eu não seguisse a cantora na Internet, ia até à Altice Arena em vão.
- 27 de Dezembro de 2017: Um mês e meio depois, a Shakira anuncia nas suas redes sociais o seu regresso aos palcos europeus. Remarcou o concerto de Lisboa para o dia 28 de Junho de 2018. O comprador, de novo, não recebe nenhum e-mail com a informação por parte das entidades gestoras. O comprador vai até aos sites verificar se é mesmo verdade. É. Lê-se no comunicado que os bilhetes adquiridos serão válidos para a nova data.
- 9 de Janeiro de 2018: Passa-se uma semana e pouco e o comprador faz contas à Vida, a ver se a nova data lhe convém. Vai pesquisar sobre a forma de um possível reembolso. A única coisa que está visível na páginas: "Informamos que os bilhetes adquiridos serão válidos para a nova data." Aquilo que já se sabia desde que a colombiana se viu obrigada a cancelar a primeira data. Não se encontra mais nada nas páginas oficiais. Nem no bilhete. Nada (que por acaso também é um título de uma música da mulher do Piqué).
- 10 de Janeiro de 2018: O comprador (eu) toma a liberdade de enviar um e-mail para a Blueticket, para certificar-se de como funciona a devolução do valor dos dois bilhetes, caso não consiga marcar presença, e até quando isso é possível fazer.
- 11 de Janeiro de 2018: Logo no dia a seguir o comprador recebe uma resposta. É possível o reembolso, precisamente, até aquele mesmo dia, o 11 de Janeiro 2018.
- 14 de Janeiro de 2018: O comprador vai até à caixa de e-mails, não foi antes, e fica incrédula ao perceber que o dia pretendido já tinha passado. Quer-se dizer, nada está exposto sobre o assunto. Não há transparência. E o tempo limite para pedir um reembolso é de 10 dias úteis? A sério? Estamos a falar de um concerto que se irá realizar em Junho, daqui a 5 meses? E o mês e meio de espera que os compradores tiveram em relação à actividade/não actividade da cantora não conta?
- 15 de Janeiro de 2018: O comprador responde ao e-mail da Blueticket, a contar o sucedido, a verdade, que só no dia anterior é que viu a resposta, e se ainda dava para abrir uma excepção no caso, visto que passou apenas 1 dia útil do limite.
- 15 de Janeiro de 2018: Ainda no mesmo dia o comprador recebe uma “nega” como resposta. A Blueticket informa que a promotora Ritmos e Blues não aceitou o pedido de reembolso.
Isto é ridículo. Uma pessoa a tentar fazer as coisas direitas e com a devida antecipação (achava eu!) porque não viu a informação que pretendia em lado algum. E daí o pedido. E é tratada desta forma? Acho lamentável e injusto. Se querem brincar, que vão brincar para outro lado! Que aprendam com as entidades estrangeiras, principalmente as da Europa, que são as que eu tenho experiência. Elas são muito claras nestes casos.
2 comentários:
Confesso que ainda fui a poucos espectáculos de artistas estrangeiros. Vi o Kenny G e o Michael Bolton no Coliseu do Porto em 2011 e correu tudo bem.
E vi os OneRepublic em Lisboa em 2014 e também correu bem.
Realmente a atitude da promotora é deplorável =(
É lamentável que as coisas não sejam bem explicadas!
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