Rescaldo – Conquista da Taça da Liga

Eu ainda não consigo extreorizar aquilo que vivi no sábado da semana passada. Foi um dia de emoções, antes do jogo estava convencida que o FC Porto ia ganhar, pelo que o Braga tem feito e mostrado esta época, pelas escolhas/invenções, pela calma do Peseiro. Mas decidi ir na mesma, e isto porquê? Porque se tratava de uma final, e isso não acontece todos os dias, nem todos os anos. E ainda bem que me desloquei a Portugal. Festa maravilhosa no centro de Coimbra, convívio lindo e com desportivismo entre os adeptos das duas equipas (tal e qual com em Dublin, em 2011), embora havia uma clara minoria dos tripeiros. E quem é que eu vi? O Emplastro. Ele não perde uma oportunidade para aparecer. Lá estava ele nas costas de uma repórter, em directo, para um canal televisivo, horas antes da partida começar, nas imediações do estádio. 



Com o decorrer do jogo a minha opinião foi alterando. Aquele Braga estava diferente, estava a jogar com cabeça, com raça, com vontade. Erros? Poucos! Após o golo de Alan, através de penalty, comecei a acreditar que talvez fosse possível, mas mesmo assim continuava com os pés bem assentes no chão. O tempo foi passando, e quando dei por mim o Sr. Capela deu o apito final. Ganhámos, o Braga tinha acabado de conquistar a Taça da Liga! Alucinei. Não há qualquer dúvida sobre quem jogou melhor. O Braga teve não sei quantas oportunidades para marcar mais, enquanto o Porto não chegava sequer à baliza. Foi um bom jogo com um resultado muito curto para os minhotos pelo que se viu em campo. Finalmente um troféu! Que orgulho ver o meu SC Braga a levantar a taça, ver os festejos dos Gverreiros com os adeptos presentes! Também não resisti e fui para o relvado no final do jogo. A emoção era muita. Ouvir ao vivo a “We Are The Champions”, dos Queen, com e por eles, foi de arrepiar.



Mas antes desse momento, e depois do final da partida, apareci no ecrã do estádio, como também no ecrã da TVI. O meu Pai ligou-me logo a contar! Depois era só receber mensagens a dizer que me viram, e curiosamente de pessoas que raramente vêem futebol. Fui das que pisou o relvado, mas não era para ir por causa da multidão de gente, pela confusão, e eu tinha a minha sobrinha comigo, só que depois de ver aquele povo todo a ir festejar com os nossos campeões, e de ver os stewards e polícia a fazer o que deviam naquela situação que era ser tolerante com aquela manifestação genuína de alegria (Obrigada a eles pela bondade!), não resisti. E quando ia a caminho deparei-me com uma prima e uns amigos. Foi espectacular! Embora me tenham estragado o esquema, é que eu queria ir ter com o Hugo Viana (chorou tanto, e beijou o símbolo do Braga) ou com o Rúben Micael, que eram os dois jogadores mais próximos da minha bancada. Mas pronto, pisei aquele relvado. Foi uma sensação espectacular. Foi uma festa! E a festa não acabou ali, continuou na cidade de Braga, onde o plantel e toda a equipa foi recebida em grande euforia! Há muito que esperava por um momento destes, mas como não estava nada à espera, foi uma alegria redobrada. Amei. Este ano fomos a única equipa que, a nível nacional, derrotou o Porto. E ganhámos por duas vezes.

Momento mais intenso do jogo de Coimbra. (eu apareço)