29.1.11

Ma cinquième aventure à Paris. (Day 3)

O terceiro dia foi passado nada mais, nada menos, do que na Disneyland e no Louvre. Logo às 8h e pouco da manhã, a M. e eu saímos do Hotel, e antes de termos entrado no Metro ainda nos deslocámos aos correios para enviarmos um postal. A Sra. que lá estava a atender ouviu-nos a falar português e imediatamente veio ter connosco e deixou o francês de lado. Era uma Sra. portuguesa, natural de Trás-os-Montes, muito simpática por sinal. Após termos deixado lá o postal descemos para apanharmos o Metro, em direcção à Gare du Nord, porque fomos de TGV até Marne-la-Vallée / Chessy que é onde fica o parque da Disneyland. É que é só subir umas escadas, sair da estação, e voilà, o parque fica mesmo ali. Mas antes de falar do que interessa, tenho de vos dizer que aquele comboio que apanhámos era do mais nojento que eu alguma vez vi e andei. É que nem me apetecia sentar-me no banco! Ainda pensei fazer a viagem de pé, mas 40 minutos logo pela manhãzinha, ainda era puxado!


Para quem não sabe, o complexo da Disneyland de Paris está dividido em três partes, designadamente no Disneyland Park, no Walt Disney Studios Park e na Disney Village. A M. e eu optámos por ir apenas até ao parque principal. Estávamos na fila, e as pessoas que ficaram atrás de nós eram de onde? De Portugal! E confesso que foi ali no parque que vimos mais portugueses, mais do que nos restantes lugares parisienses.


O preço da entrada foi de 54€. A Sra. que estava na caixa (com ar de ser francesa) no fim de pagarmos deu-nos um sorriso alargado e disse-nos um obrigado, em português mesmo. Entrámos e divertimo-nos como umas crianças. Comemos pipocas, tirámos fotos com a Margarida e vimos o show de Natal da malta da Disney.


Confesso que estava à espera de mais, fiquei um pouco decepcionada. Estava à espera de mais decorações natalícias. Andámos em apenas três coisas, em duas montanhas russas e um passeio de barco. E numa dessas montanhas russas estivemos na fila de espera durante quase duas horas! E estava um dia bem frio, nem quero imaginar se tivesse bom tempo. 


Ao fim do pequeno encanto voltámos ao centro de Paris, e apesar do cansaço ainda fomos visitar o Museu do Louvre. Mas nem queiram saber da multidão  que se encontrava na fila para entrar pela pirâmide principal, e ainda a quantidade de seguranças ali ao redor. Eu aí já nem conseguia conversar, era o dia das filas, das longas esperas. Ficou provado que tenho uma paciência dos diabos.



Uma visita ao Museu do Louvre é paragem obrigatória para quem vai a Paris. É um recanto que agrada a todos os amantes de arte como também para quem não gosta (como eu). Aquilo não é grande, é enorme! Maior que muitos aeroportos que eu conheço. E como tal, tem mapas e cartazes a indicar os edifícios dentro daquele palácio. Existem três: Sully, Richellieu e Denon (nomes de funcionários do estado). Andares são quatro, e contém divisões em antiguidades orientais, egípcias, gregas, romanas. Esculturas também há com fartura. 


E é claro, a obra de maior destaque é a pintura de Leonardo da Vinci. La Gioconda, o retrato de Mona Lisa. Um quadro enigmático, que nos dá a entender que a sua expressão muda constantemente. E não é que voltei a desiludir-me? Eu a pensar que ia encontrar algo grande e bem exposto, mas não, o cartaz de indicação para a sala é bem maior que o quadro original. Tenho pena de não ter conseguido uma foto com melhor qualidade, mas os dezenas de turistas que lá se encontravam não me deram espaço para clicar no momento certo.
 


Após termos visto estes tesouros decidimos voltar para o Hotel porque estava mais que na hora de jantar, e a mãe da M. encontrava-se lá à nossa espera. A M. e eu estávamos mais que desgastadas, mesmo assim ainda fomos aos crêpes do
Pomme Rouge, e lá estava o nosso querido garçon para nos atender e servir.

1 comentário:

Martinha disse...

Que grande dia! :)
Beijinho *